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'Matou meus amigos': ex-chefe da Roscosmos envia projétil que o feriu a embaixador francês

© Sputnik / Sergei AverinHotel em Donetsk após ataque ucraniano em 21 de dezembro de 2022
Hotel em Donetsk após ataque ucraniano em 21 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.01.2023
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O ex-diretor da agência espacial russa Roscosmos e líder de um grupo de assessores militares em Donbass, Dmitry Rogozin, enviou nesta quarta-feira (4) ao embaixador da França em Moscou, Pierre Lévy, os estilhaços do projétil usado pelo obuseiro Cesar ucraniano, fabricado em França, que o feriu em Donetsk em 21 de dezembro.
Rogozin explicou que o estilhaço "perfurou seu ombro direito e ficou preso na quinta vértebra cervical a apenas um milímetro" de matá-lo ou incapacitá-lo.

"Este projétil disparado de um obus francês matou dois de meus jovens amigos, deixando suas esposas viúvas e seus filhos órfãos. [...] Eles foram mortos por armas fornecidas à Ucrânia pelo seu país", disse Rogozin em uma carta que foi publicada em sua conta no Telegram.

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Ele também observou que centenas de civis, incluindo crianças, foram mortos por armas francesas e mercenários franceses em Donetsk e outras cidades próximas às linhas de frente.

"O que a França está fazendo, o que você está fazendo neste conflito que os políticos ocidentais fomentaram entre os povos eslavos? Espero que você entenda a extensão de sua responsabilidade pessoal nesses assassinatos!", enfatizou.

Da mesma forma, o ex-chefe da Roscosmos pediu ao representante da delegação diplomática que entregasse o estilhaço ao presidente da França, Emmanuel Macron.
De acordo com Rogozin, "ninguém se esquivará de sua responsabilidade pelos crimes de guerra da França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e outros países da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] em Donbass".
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"Aceite, senhor embaixador, meu respeito por seu status diplomático, mas temo que sua missão tenha falhado", concluiu Rogozin, acrescentando que Paris "traiu a causa do grande De Gaulle e tornou-se um dos Estados mais sangrentos da Europa, submetidos aos ditames de Washington, tornando-se um Estado fantoche".

O hotel na cidade de Donetsk, onde vários conselheiros militares russos estavam hospedados, foi bombardeado em 21 de dezembro por tropas ucranianas.
Como resultado do ataque, duas pessoas morreram e várias, incluindo Rogozin, ficaram feridas.
O ex-chefe do Roscosmos teve alta do hospital nesta quarta-feira (4). Em meados de janeiro, ele regressará à frente de batalha.
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