https://sputniknewsbr.com.br/20221206/mercosul-argentina-defende-promocao-das-regioes-antes-de-implantacao-do-livre-comercio-26295856.html
Mercosul: Argentina defende promoção das regiões antes de implantação do livre comércio
Mercosul: Argentina defende promoção das regiões antes de implantação do livre comércio
Sputnik Brasil
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, expressou suas diferenças com seu homólogo uruguaio, Luis Lacalle Pou, ao priorizar a união das regiões antes dos... 06.12.2022, Sputnik Brasil
2022-12-06T14:32-0300
2022-12-06T14:32-0300
2022-12-06T14:32-0300
panorama internacional
américas
américa latina
américa do sul
argentina
alberto fernández
mercosul
acordo de livre comércio
desenvolvimento
uruguai
https://cdn1.sputniknewsbr.com.br/img/07e6/0c/06/26295013_0:0:3073:1728_1920x0_80_0_0_e87b8e52fd9c5b09f996a74b027bc244.jpg
Cinco dias depois de a Presidência uruguaia ter apresentado o pedido de adesão ao Acordo Transpacífico, o presidente argentino reconheceu sua preocupação e considerou que "o mundo começou a se preocupar com a ideia da globalização, que não funciona mais como antes." O chefe de Estado argentino citou o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) como exemplos de blocos regionais que caminham na mesma direção.Em vez de buscar o livre comércio entre os países, "o Mercosul precisa fortalecer sua unidade para ver como podemos enfrentar esses dilemas que enfrentamos hoje", disse Fernández. No início de sua explanação, o presidente manifestou a intenção de falar com franqueza, por isso deixou de lado o discurso escrito que tinha e alertou que com a pandemia de COVID-19 "o que ficou exposto foi a fragilidade do sistema econômico mundial". O presidente argentino, que vai receber do Uruguai a presidência rotativa e pro tempore do Mercosul —que é exercida durante o período de seis meses por um chefe de Estado de um dos países-membros — reconheceu as assimetrias que afetam a organização e expressou sua disposição para resolver essas desigualdades. Fernández também propôs começar a trabalhar em um segundo Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) para ajudar o bloco a trabalhar essas assimetrias. O presidente argentino disse a seu colega uruguaio, Luis Lacalle Pou, que gostou de ouvi-lo dizer que sua intenção "não é quebrar nada [com a intenção de flexibilizar o bloco], mas ver como melhoramos a situação".A Presidência do Uruguai anunciou que apresentou o pedido de adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para Parceria Transpacífica (TPP), assinado em 2018 e integrado por Austrália, Canadá, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã, Brunei e Chile.Tal decisão preocupou outros membros do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Brasil, preocupação que foi exposta durante a cúpula. Críticas à UENesse contexto, o presidente observou que uma das principais assimetrias que o Mercosul enfrenta são aquelas contidas no acordo de livre comércio negociado com a União Europeia (UE) em 2018. Seus países decidiram subsidiar "a produção pecuária e agrícola daquela região, e é aí que perdemos", mas, ao mesmo tempo, querem inserir sua indústria automotiva na região, observou o chefe de Estado.Fernández sugeriu, nesse sentido, que o Mercosul peça à UE que "pare de mentir", porque esse acordo "não levou em conta as assimetrias". Durante seu discurso, o presidente também abriu a possibilidade de que o Mercosul, formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, "pense em um Banco Central comum".
https://sputniknewsbr.com.br/20221205/em-reuniao-com-conselheiro-de-seguranca-dos-eua-lula-defende-mudanca-na-governanca-global-26281179.html
https://sputniknewsbr.com.br/20221116/mercosul-se-fortalece-com-retorno-de-lula-e-possivel-entrada-da-bolivia-apontam-especialistas-25960647.html
argentina
uruguai
montevidéu
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
américas, américa latina, américa do sul, argentina, alberto fernández, mercosul, acordo de livre comércio, desenvolvimento, uruguai, luis lacalle pou, montevidéu, acordo de livre comércio da américa do norte (nafta), acordo de parceria transpacífico (tpp), união europeia, nafta
américas, américa latina, américa do sul, argentina, alberto fernández, mercosul, acordo de livre comércio, desenvolvimento, uruguai, luis lacalle pou, montevidéu, acordo de livre comércio da américa do norte (nafta), acordo de parceria transpacífico (tpp), união europeia, nafta
Mercosul: Argentina defende promoção das regiões antes de implantação do livre comércio
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, expressou suas diferenças com seu homólogo uruguaio, Luis Lacalle Pou, ao priorizar a união das regiões antes dos acordos de livre comércio entre os países durante a LXI Reunião Ordinária do Mercado Comum do Sul (Mercosul).
"O que se observa é como as regiões estão empoderadas para enfrentar os desafios [...] o que o mundo está pensando hoje são coisas muito diferentes do livre comércio, quero ser muito franco [...]", disse Fernández ao assumir a palavra durante a cúpula que está acontecendo em Montevidéu.
Cinco dias depois de a
Presidência uruguaia ter apresentado o pedido de adesão ao Acordo Transpacífico, o presidente argentino reconheceu sua preocupação e considerou que "o mundo começou a se preocupar com a ideia da globalização,
que não funciona mais como antes."
Nesse sentido, "o que o mundo está pensando hoje é ver como cada economia se defende contra os estragos da pandemia [de COVID-19] e da guerra", disse ele diante de seus pares.
O chefe de Estado argentino citou o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), a União Europeia (UE) e a União Africana (UA) como exemplos de blocos regionais que caminham na mesma direção.
Em vez de buscar o livre comércio entre os países, "o Mercosul
precisa fortalecer sua unidade para ver como podemos
enfrentar esses dilemas que enfrentamos hoje", disse Fernández.
No início de sua explanação, o presidente manifestou a intenção de falar com franqueza, por isso deixou de lado o discurso escrito que tinha e alertou que com a pandemia de COVID-19 "
o que ficou exposto foi a fragilidade do
sistema econômico mundial".
5 de dezembro 2022, 16:54
O
presidente argentino, que vai receber do Uruguai a presidência rotativa e pro tempore do Mercosul —que é exercida durante o período de seis meses por um chefe de Estado de um dos países-membros — reconheceu as
assimetrias que afetam a organização e expressou sua disposição para resolver essas desigualdades.
"É hora de sentar e conversar sobre essas simetrias, ver como as resolvemos", disse Fernández.
Fernández também propôs começar a trabalhar em um segundo Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) para ajudar o bloco a trabalhar essas assimetrias.
O Focem "é um fundo destinado a financiar projetos de promoção da convergência estrutural; desenvolver a competitividade; promover a coesão social, especificamente nas menores economias e nas regiões menos desenvolvidas e apoiar o funcionamento da estrutura institucional e o reforço do processo de integração", explica o Mercosul em sua página na Internet.
O presidente argentino disse a seu colega uruguaio, Luis Lacalle Pou, que gostou de ouvi-lo dizer que sua intenção "não é quebrar nada [com a intenção de flexibilizar o bloco], mas ver como melhoramos a situação".
A Presidência do Uruguai anunciou que apresentou o pedido de adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para Parceria Transpacífica (TPP), assinado em 2018 e integrado por Austrália, Canadá, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Vietnã, Brunei e Chile.
Tal decisão preocupou outros membros do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Brasil, preocupação que foi exposta durante a cúpula.
16 de novembro 2022, 22:40
Nesse contexto, o presidente observou que uma das principais assimetrias que o Mercosul enfrenta são aquelas contidas no
acordo de livre comércio negociado com a União Europeia (UE) em 2018.
Dentro da UE existem "países protecionistas que não querem que nossos grãos, nossa carne e nossa comida entrem", enfatizou Fernández.
Seus países decidiram subsidiar "a produção pecuária e agrícola daquela região, e é aí que perdemos", mas, ao mesmo tempo, querem inserir sua indústria automotiva na região, observou o chefe de Estado.
Fernández sugeriu, nesse sentido, que o Mercosul peça à UE que "pare de mentir", porque esse acordo "não levou em conta as assimetrias".
"Ninguém quer mais do que eu um acordo com a UE, mas um acordo decente para o Mercosul", destacou.
Durante seu discurso, o presidente também
abriu a possibilidade de que o Mercosul, formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, "
pense em um Banco Central comum".
