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Rússia não ameaçou e não ameaça Kiev com armas nucleares, diz MRE russo

© Sputnik / Konstantin ChalabovBandeiras da Rússia e da Ucrânia
Bandeiras da Rússia e da Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2022
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O representante oficial da diplomacia russa no Primeiro Comitê da Assembleia Geral da Organização nas Nações Unidas (ONU), Konstantin Vorontsov, afirmou nesta terça-feira (18) que a Rússia cumpre com seus compromissos nucleares e não ameaça a Ucrânia com armas de destruição em massa.

"A Rússia não ameaçou a Ucrânia com armas nucleares e não está ameaçando", afirmou o diplomata.

A declaração de Vorontsov foi dada em resposta a acusações de países do Ocidente de que a Rússia teria violado o Memorando de Budapeste.

"Como você sabe, o Memorando de Budapeste foi adotado em conexão com a adesão da Ucrânia ao TNP [Tratado sobre a Não Proliferação de Armas Nucleares] como um Estado sem armas nucleares. De acordo com o memorando, a Rússia reafirmou seu compromisso com a Ucrânia de não usar armas nucleares ou ameaçar usá-las contra ela. Essa obrigação é invariavelmente cumprida integralmente", declarou.

Vorontsov disse que as declarações de Kiev sobre a possibilidade de se revisar o status não nuclear da Ucrânia suscitaram sérias preocupações na Rússia. "As recentes declarações de Kiev sobre a necessidade de ataques nucleares preventivos dos países da OTAN contra a Rússia são inaceitáveis", enfatizou.
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O diplomata observou que, por muitos anos, Kiev não cumpriu "as obrigações de Budapeste, em particular aquelas que sugeriam combater o crescimento do nacionalismo agressivo e do chauvinismo".

"Em Kiev, o nacionalismo foi abertamente encorajado, e em suas formas radicais. A glorificação dos criminosos nazistas tornou-se parte da política e ideologia do Estado. Foi o radicalismo nacional desenfreado que forçou os habitantes de várias regiões da Ucrânia a proteger seus direitos fundamentais, direitos e interesses vitais exercendo o direito à autodeterminação", disse.

Em 1994, a Ucrânia assinou o Memorando de Budapeste, abrindo mão do terceiro maior estoque de armas nucleares do mundo em troca da promessa de outros países signatários de mantê-la segura.
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