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Ilhas Salomão desferem golpe nos EUA ao se recusarem a assinar Declaração do Pacífico, diz mídia

© AP Photo / Mark SchiefelbeinNavios atracados no mar em Honiara, capital das Ilhas Salomão, 24 de novembro de 2018
Navios atracados no mar em Honiara, capital das Ilhas Salomão, 24 de novembro de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2022
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Líderes de 12 países insulares do Pacífico devem se juntar ao presidente Joe Biden na primeira Cúpula EUA-Países Insulares do Pacífico a partir desta quarta-feira (28). O crescente envolvimento da China com as nações na região provocou preocupações entre os EUA e seus aliados.
As Ilhas Salomão se recusaram a seguir outras nações do Pacífico e assinar uma declaração de 11 pontos após a Cúpula EUA-Países Insulares do Pacífico de dois dias que começa nesta quarta-feira.
O presidente dos EUA Joe Biden convidou as nações insulares do Pacífico para a primeira cúpula para forjar "conexões mais próximas" em meio à crescente presença da China na região.

A ABC News informou que um grande número de líderes das ilhas do Pacífico se opôs fortemente a uma seção do rascunho que menciona a exigência de que os Estados das ilhas do Pacífico "se consultem de perto sobre decisões de segurança com impactos regionais".

As Ilhas Salomão estão particularmente preocupadas com a linguagem que o projeto carrega em questões de segurança, incluindo aquelas relacionadas à crise ucraniana.
As Ilhas Salomão, que mudaram seu reconhecimento diplomático de Taipé para Pequim em 2019, buscaram mais tempo e aprovação parlamentar antes da assinatura das propostas dos EUA para as nações insulares.
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O presidente dos Estados Federados da Micronésia, David Panuelo, disse na terça-feira (27) em Washington que a "declaração de visão" abrangeria cinco áreas temáticas, incluindo desenvolvimento centrado no ser humano, combate às mudanças climáticas, geopolítica e segurança da região do Pacífico, comércio e indústria e laços comerciais.
Os líderes do Pacífico também compararam o projeto de declaração dos EUA com uma proposta semelhante apresentada pela China em junho. Na ocasião, os líderes das ilhas do Pacífico o rejeitaram e pediram à China que apresentasse um novo documento.
Washington está renovando os esforços para permanecer influente na região do Pacífico com uma presença diplomática, de segurança e econômica aumentada.
Desde que a China anunciou seu primeiro pacto de segurança com as Ilhas Salomão em abril, o governo Biden anunciou várias medidas para combater a influência de Pequim.
Em junho, a Casa Branca lançou a iniciativa Parceiros no Pacífico Azul, com o Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Japão, com o objetivo de "forjar conexões mais próximas com os governos do Pacífico".
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