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Voto útil: Moro defende Ciro Gomes e critica PT; pedetista chama estratégia petista de 'fascismo'

© Folhapress / Cassiano RosárioO ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) concede entrevista coletivaem Curitiba, 12 de junho de 2022
O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) concede entrevista coletivaem Curitiba, 12 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2022
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Em uma defesa surpreendente visto que Ciro já trocou diversas farpas com Moro, ex-ministro da Justiça afirma que tática do PT mostra totalitarismo do partido, enquanto pedetista chama ação de "puro fascismo".
O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) defendeu nesta quinta-feira (22) a candidatura do presidenciável Ciro Gomes (PDT) em meio à campanha de "voto útil" promovida pelo PT a favor do ex-presidente Lula. Segundo Moro, "a campanha de ataque a Ciro Gomes é mais uma demonstração da natureza totalitária do PT".
De acordo com o jornal O Globo, o ex-governador do Ceará tem sofrido pressões, inclusive dentro do PDT, para que ele reconsidere a disputa presidencial e apoie Lula, de quem foi aliado e agora é desafeto. Entretanto, a campanha pelo voto útil tem feito com que o pedetista aumente o tom das críticas contra o ex-presidente. Segundo a mídia, Ciro está estagnado com 7% das intenções de votos.
Se voltarmos ao passado, a defesa de Moro pode soar também um pouco estratégica, já que Ciro fez diversos ataques ao ex-juiz, principalmente quando Moro se colocava como pré-candidato à presidência. O pedetista já o chamou de "inimigo do Brasil", "picareta" e "agente disfarçado da CIA", conforme noticiado.
O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) discursa para mulheres do partido durante evento em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 8 de junho de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 10.09.2022
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Ainda segundo a mídia, o ex-governador do Ceará comparou a estratégia petista a uma "guerra de extermínio" pelo adversário, e que tentar mudar o voto do eleitor antes do primeiro turno da eleição é "puro fascismo" e restringe a liberdade do povo.
"Veja, brasileiro médio, nós temos sistema de dois turnos pra quê? É pra que no primeiro turno cada grupo de interesse, de ideologia e de valores se represente. Se ele for majoritário, ele vai pro segundo turno. Se ele não for, ele vai cumprir um papel essencial do tamanho que ele tem de cobrar as promessas, de chamar as contradições e vigiar aquilo que aconteceu. O nome disso é democracia. Quando você tenta tirar a liberdade do povo, isso é puro fascismo. Isso aqui é uma guerra de extermínio", disse Ciro sobre o voto útil.
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