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Investigação: além de Natalia Vovk, mais pessoas podem estar por trás do assassinato de Daria Dugina

© Sputnik / Grigory SysoevVice-presidente da câmara baixa do Parlamento russo Sergei Neverov (segundo à esquerda) no funeral da jornalista e cientista política Daria Dugina, em 23 de agosto de 2022
Vice-presidente da câmara baixa do Parlamento russo Sergei Neverov (segundo à esquerda) no funeral da jornalista e cientista política Daria Dugina, em 23 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.08.2022
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Investigadores russos não descartam que outras pessoas além da ucraniana Natalia Pavlovna Vovk possam estar envolvidas no assassinato da jornalista Daria Dugina, disse o Comitê de Investigação da Rússia à Sputnik nesta terça-feira (23).
Dugina foi morta na noite de sábado (20) em uma explosão de carro na rodovia Mozhaiskoe, em Moscou.
Ela era filha do filósofo político e analista russo Aleksandr Dugin.
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O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo) disse, na segunda-feira (22), que os serviços secretos da inteligência ucraniana estavam por trás do assassinato de Dugina.
A autora, por sua vez, é a cidadã ucraniana Natalia Pavlovna Vovk, que chegou à Rússia com sua filha em 23 de julho.
Segundo o FSB, após a explosão, controlada remotamente, a autora do assassinato e sua filha partiram para a Estônia pela região de Pskov.

"A investigação planeja colocar Natalia Vovk na lista de procurados. Outras pessoas envolvidas no cometimento deste crime estão sendo identificadas", disse o ministério.

Ela alugou um apartamento no prédio onde Dugina morava para segui-la.
"Os investigadores estão realizando uma busca neste apartamento para encontrar itens relevantes para a investigação. Uma garagem que Vovk alugou também foi identificada, e uma busca também está sendo realizada nela", acrescentou o comitê.
© Serviço Federal de Segurança da Rússia / Acessar o banco de imagensFoto da cidadã ucraniana Natalia Vovk no controle alfandegário na fronteira russo-estoniana; ela é acusada de assassinar a jornalista Daria Dugina em Moscou no dia 20 de agosto de 2022
Foto da cidadã ucraniana Natalya Vovk no controle alfandegário na fronteira russo-estoniana; ela é acusada de assassinar a jornalista Daria Dugina em Moscou no dia 20 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.08.2022
Foto da cidadã ucraniana Natalia Vovk no controle alfandegário na fronteira russo-estoniana; ela é acusada de assassinar a jornalista Daria Dugina em Moscou no dia 20 de agosto de 2022
Além disso, exames periciais foram encaminhados como parte da investigação.

"A conclusão sobre o poder do dispositivo explosivo ativado será feita com base nos resultados de um exame forense de explosivos", destacou o departamento.

Dugina e o pai voltavam do festival patriótico "Tradição" no sábado (20), segundo o portal Daily Storm.
O violinista Petr Lundstrem disse no Telegram que o filósofo quase embarcou no carro que explodiu, mas acabou indo em outro veículo.
Os familiares da vítima e funcionários e participantes do festival, bem como testemunhas do incidente, já foram interrogados.
Policiais continuam a estudar gravações de vídeo de câmeras de vigilância.
Ontem (22) o presidente do Comitê de Investigação da Rússia, Aleksandr Bastrykin, determinou que o órgão avaliasse legalmente declarações dadas pelo embaixador da Ucrânia no Cazaquistão, Petr Vrublevsky, que pediu publicamente o assassinato de russos.
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