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Ex-presidente tcheco Klaus acusa Ocidente de abafar verdade sobre situação na Ucrânia

© AFP 2023 / Attila Kisbenedek Ex-presidente tcheco Václav Klaus faz discurso durante uma sessão extraordinária da Conferência da Ação Política Conservadora, Budapeste, Hungria, 19 de maio de 2022
Ex-presidente tcheco Václav Klaus faz discurso durante uma sessão extraordinária da Conferência da Ação Política Conservadora, Budapeste, Hungria, 19 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.08.2022
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A cobertura do Ocidente da crise ucraniana visa ser vantajosa para ele mesmo, sem tocar em assuntos importantes que possam ajudar a perceber as suas raízes, afirmou o ex-presidente tcheco, Václav Klaus, em uma entrevista à edição iDnes.cz.

"A propaganda ocidental pretenciosa em torno do conflito na Ucrânia é o caminho para uma nova escravidão e falta de liberdade. Por isso é tão importante deixar de se calar sobre certos assuntos que exigem uma discussão decisiva", salientou o político.

Klaus lamentou o fato de os líderes ocidentais não quererem discutir as preocupações de Moscou sobre a aproximação da OTAN às fronteiras dela, bem como o nível crescente da hostilidade da Ucrânia em relação à Rússia em geral e à minoria russa que vive no seu território.
Conforme o ex-presidente, a ditadura da opinião europeia, armada com uma "certeza única" e uma ignorância da verdade sobre a crise ucraniana, representa uma enorme ameaça.
"Os que têm uma opinião verdadeira e politicamente correta estão firmemente convencidos de que os que discordam da posição ocidental são agentes financiados pelo Kremlin ou grandes tolos", salientou Klaus.
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"A inércia, seguida por mais fornecimento do armamento cada vez mais desenvolvido à Ucrânia e o fortalecimento das sanções que em grande parte também afetam nós mesmos, não é o método para resolver a situação", concluiu o político.

Em meio à operação especial russa para libertar Donbass, os países ocidentais seguem inundando a Ucrânia com armas. Assim, nas vésperas, Washington anunciou um novo pacote de ajuda militar no valor de cerca de um bilhão de dólares (R$ 5,1 bilhões), que inclui munições de artilharia, mil lançadores de mísseis antitanque Javelin, veículos médicos blindados, explosivos e medicamentos.
Moscou, por sua vez, tem repetidamente declarado que o fornecimento das armas apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes de armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial da Rússia. Como salientou o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov, as ações do Ocidente não contribuem para o sucesso das negociações russo-ucranianas, que atualmente estão paradas, e só vão ter um efeito negativo.
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