Panorama internacional

Coreia do Norte envia delegação ao Irã; Pyongyang diz que país construirá 'poder militar esmagador'

A Coreia do Norte enviou uma delegação de alto nível ao Irã, liderada pelo ministro do Comércio Internacional, informou a mídia oficial norte-coreana nesta quarta-feira (24).
Sputnik
O ministro do Comércio Internacional, Yun Jong-ho, deixou Pyongyang na terça-feira (23) por via aérea liderando uma delegação ministerial para visitar a República Islâmica, informou a KCNA sem fornecer nenhum outro detalhe.
Yun Jong-ho tem estado ativo nos crescentes intercâmbios do país com outras nações.
Com a Rússia, liderou no início deste mês uma delegação que visitou Moscou. Anteriormente, Yun trabalhou nos laços do país com a Síria, segundo um banco de dados do governo da Coreia do Sul, citado pela Reuters.
Também nesta quarta-feira (24), Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, concedeu algumas declarações publicadas pela agência estatal.
Yong-jong, que é vice-diretora do departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, afirmou que o país "continuará a desenvolver sua força militar esmagadora e mais poderosa para defender a soberania, segurança e paz regional".
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Ela disse que uma série de exercícios militares realizados pelos militares dos Estados Unidos na região neste ano, começando com exercícios de fogo real conduzidos com os "gângsteres militares fantoches sul-coreanos", estão levando o ambiente de segurança regional a uma turbulência perigosa.
"Se os EUA persistirem nos seus movimentos para ameaçar a segurança da RPDC, vangloriando-se da sua força ao reunir os seus fantoches, a segurança dos EUA e dos seus aliados ficará exposta a um perigo maior. Os EUA deveriam parar de promover a bravura imprudente do seu servo de primeira classe, a Coreia do Sul", afirmou a irmã do líder.
Forças de Washington e Seul realizaram uma série de exercícios com maior escala e intensidade nos últimos meses, sob o compromisso dos líderes dos dois países de melhorar a prontidão militar contra as "ameaças militares da Coreia do Norte".
Cerca de 100 aeronaves militares realizaram exercícios aéreos de duas semanas neste mês, de acordo com militares sul-coreanos.
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Os treinamentos incluíram exercícios espaciais conjuntos destinados a abordar supostos ataques de interferência norte-coreana ao sistema de posicionamento global (GPS) e outras ameaças baseadas no espaço, conforme noticiado.
Pyongyang diz que os treinamentos são preparativos para uma guerra nuclear contra ela. Washington e Seul dizem que os treinamentos são de natureza defensiva e realizados regularmente para manter a prontidão.
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