Panorama internacional

Alemanha não está preparada para ameaças à segurança cibernética, diz alta funcionária do país

O Escritório Federal de Segurança da Informação alemão afirmou a necessidade de maior coordenação entre diferentes autoridades alemãs para responder a ataques contra a infraestrutura crítica nacional.
Sputnik
A Alemanha não está pronta para combater as ameaças à segurança cibernética no momento, disse no domingo (31) a chefe do Escritório Federal de Segurança da Informação (BSI, na sigla em alemão) do país europeu.
Para evitar ataques cibernéticos em infraestruturas críticas, as autoridades precisam "agir desde o primeiro segundo" e ter uma visão geral da situação, falou Claudia Plattner em uma entrevista ao jornal alemão Der Tagesspiegel.

"Se necessário, devem ser criadas equipes de crise, e as capacidades do governo federal e das autoridades estaduais federais devem ser combinadas. Não estamos prontos para tudo isso hoje. Essa coordenação ainda não foi elaborada", disse a chefe do BSI.

As autoridades competentes não devem ser forçadas a ligar umas para as outras muitas vezes para descobrir o que aconteceu e em qual estado federal, criticou ela.
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Em 1º de março, Margarita Simonyan, editora-chefe do grupo midiático Rossiya Segodnya, que engloba a Sputnik, divulgou a transcrição de uma conversa entre quatro oficiais militares alemães que discutiam um possível ataque à Ponte da Crimeia russa com mísseis Taurus de longo alcance.
A conversa, que ocorreu em 19 de fevereiro, envolveu o brigadeiro-general Frank Grafe, chefe de operações e exercícios do Comando da Força Aérea; Ingo Gerhartz, inspetor da Força Aérea da Alemanha; e os oficiais Fenske e Frohstedte, do centro de operações aéreas do Comando Espacial.
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, prometeu uma investigação completa e imediata sobre a conversa vazada.
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