"O Conselho de Ministros aprovou o pacote número 25 de assistência militar à Ucrânia. Serão atribuídos € 100 milhões (R$ 542 milhões) para a manutenção dos F-16", disse a ministra.
A Bélgica segue estudando a possibilidade de entregar as suas próprias aeronaves aos militares ucranianos, gerando intensos debates sobre o impacto desse possível passo na capacidade de combate do próprio exército.
De acordo com vários meios de comunicação, a Bélgica tem atualmente apenas 24 caças F-16 operacionais, que são utilizados para patrulhar não só suas fronteiras, mas também as de outros países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, mencionou que a decisão sobre a entrega dos F-16 à Ucrânia não será tomada antes de 2025 e dependerá do fornecimento de caças F-35 norte-americanos à força aérea belga.
Holanda e Dinamarca foram os primeiros a concordar em fornecer caças F-16 à Ucrânia. A Casa Branca confirmou que Kiev receberá os aviões quando o treinamento dos pilotos ucranianos estiver concluído.
A Rússia, por sua vez, critica o fornecimento de armas do Ocidente à Ucrânia, argumentando que complicam a resolução do conflito e envolve diretamente a OTAN, e alerta que qualquer envio de armas para Kiev se tornará um alvo legítimo para as suas forças.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, os Estados Unidos e a OTAN participam diretamente do conflito na Ucrânia com o fornecimento de armas e treinamento de militares ucranianos nos territórios do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países .
O Kremlin afirma que a política ocidental de fornecer armas à Ucrânia não contribui para as negociações entre Rússia e Ucrânia e só terá efeito negativo.
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