Panorama internacional

Rússia reafirma que perseguição a Assange 'prejudica gravemente' a instituição do jornalismo

Nesta terça-feira (26), um tribunal britânico atrasou a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, do Reino Unido para os Estados Unidos.
Sputnik
O processo de Assange prejudica gravemente a instituição do jornalismo e da mídia independente, reiterou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

"Mais uma vez, chamamos a atenção da comunidade internacional para a contínua perseguição, inspirada em Washington, ao jornalista durante muitos anos, o que prejudica gravemente a instituição do jornalismo e dos meios de comunicação independentes e viola os princípios fundamentais da liberdade de expressão e dos direitos humanos", afirmou Zakharova nesta terça-feira (26).

O Supremo Tribunal de Londres decidiu a favor de Assange, decidindo que ele pode continuar a recorrer de sua extradição para os Estados Unidos, perante a Justiça britânica, e marcou a próxima audiência sobre o caso para 20 de maio.
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A Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI, na sigla em italiano) acredita que a extradição do fundador do WikiLeaks para os Estados Unidos privaria o mundo da esperança na liberdade de informação, declarou a secretária-geral da organização, Alessandra Costante.

"A FNSI sempre esteve e estará ao lado de Julian Assange, que representa um pilar da liberdade de informação no mundo. Se Assange fosse extraditado, não haveria esperança para a liberdade de imprensa e para a sacrossanta direita e dever de informar os cidadãos", comentou Costante, citado pela organização.

Para o ex-especialista independente da Organização das Nações Unidas (ONU) em ordem internacional (2012–2018) e advogado veterano aposentado do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACDH) Alfred de Zayas, ouvido pela Sputnik, "se Assange fosse extraditado para os Estados Unidos, nenhum jornalista no mundo estaria seguro".
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