Os dados foram obtidos pelo blog do jornalista Octavio Guedes com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Lei de Acesso à Informação.
De acordo com o blog, entre 9 de outubro de 2023, data do início da operação, e 9 de fevereiro deste ano, R$ 9 milhões foram apenas para pagamento de diárias dos 300 agentes envolvidos na operação. O restante dos gastos são com manutenção e combustível.
Ao todo foram efetuadas cerca de 41,7 mil abordagens pelas equipes. Houve ainda apreensão de duas motos, dois carros, um celular e uma arma falsa durante uma tentativa de roubo, além de um atendimento de ocorrência de furto e seis atendimentos de ocorrência de roubo.
"O número mais expressivo da operação é a apreensão de 10 mil maços de cigarro. Numa conta simples, baseado no custo total da operação, seria como se cada maço de cigarro custasse R$ 1 mil", informa a matéria.
Os dados também revelam que foram abordados cerca de nove caminhões por dia nas rodovias federais que ligam a Região Metropolitana a outros estados.
Em novembro de 2023, dois agentes foram assaltados e tiveram as armas roubadas após entrarem por engano no Complexo do Chapadão, em Guadalupe, na Zona Norte da cidade. No mesmo dia, outro agente foi morto após ser baleado ao sair no portão de casa após ouvir tiros na rua onde morava com outros agentes, na Vila Valqueire, Zona Oeste.
A Força Nacional se encontra no estado a pedido do governador Cláudio Castro ao Ministério da Justiça, devido ao aumento da violência em outubro passado, por conta da disputa de facções na Zona Norte do Rio. Houve também envio de 50 viaturas.
Os policiais de outros estados foram orientados a agir em cooperação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para impedir a entrada de armas e drogas no Rio de Janeiro. Além da Força Nacional, o estado também está sob uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos aeroportos e portos, sob o comando das Forças Armadas.