Panorama internacional

Oposição ucraniana apela à UE pelo fim da repressão política e do autoritarismo de Kiev

Em carta, partido de oposição diz que regime de Kiev não está acostumado ao diálogo, mas "ao monólogo e aos aplausos".
Sputnik
O partido Solidariedade Europeia, do ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, fez um apelo à União Europeia (UE) pela restauração da liberdade de expressão e da pluralidade política na Ucrânia.
A legenda denunciou ao bloco o autoritarismo do regime de Kiev, que recentemente proibiu Poroshenko de sair o país para participar da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
A proibição se deu sob o argumento de proteção à vida de Poroshenko, alegação que o ex-presidente classificou como "uma ofensa à democracia".
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Uma carta enviada à UE por Poroshenko, representando o partido Solidariedade Europeia, do qual é líder, foi apresentada no início desta semana, pelo comissário do bloco Oliver Varhelyi.
Na carta, Poroshenko exorta Bruxelas a pressionar Kiev a cessar suas práticas discriminatórias contra opositores do regime.
O partido de oposição lamentou o que classificou como "absolutismo" do governo ucraniano, afirmou que as autoridades do regime de Kiev agem com impunidade e que não estão acostumadas ao diálogo, mas sim "ao monólogo e aos aplausos". "Por que um país democrático precisa de uma oposição silenciosa?", questiona a carta.
Poroshenko perdeu as eleições rpresidenciais para Vladimir Zelensky em 2019. Na época, Zelensky obteve uma vitória esmagadora com a promessa de campanha de retomar a paz no Donbass.
Porém, após eleito, ele descumpriu a promessa e lançou a Ucrânia em um confronto com a Rússia, com apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
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