Panorama internacional

Hamas discorda de termos propostos pelos EUA para cessar-fogo de Israel contra a Faixa de Gaza

Mais cedo, uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para negociar um cessar-fogo com mediadores do conflito.
Sputnik
Porém, Israel optou por não negociar a trégua, após o grupo palestino se recusar a fornecer uma lista com os nomes dos reféns israelenses que ainda estão vivos.
As negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza foram retomadas neste domingo (3), no Cairo, capital do Egito.
A delegação do Hamas, liderada por Khalil Al-Hayya, vice-chefe do grupo palestino, chegou à cidade para entregar aos mediadores uma resposta à proposta formulada em janeiro por países mediadores e por representantes do governo israelense.
Segundo informações veiculadas pelo jornal The New York Times, o Hamas não concordou com os termos apresentados pelos Estados Unidos, um dos mediadores do cessar-fogo, que determinava que Israel libertasse centenas de prisioneiros palestinos em troca de 40 reféns israelenses mantidos no enclave.
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O grupo palestino não comentou o motivo da recusa à proposta americana.
Mais cedo, o Hamas informou que um cessar-fogo entre as partes poderia ser alcançado dentre 24 e 48 horas, caso o lado israelense aceite as exigências do grupo, que incluem o regresso dos palestinos deslocados ao norte da Faixa de Gaza e um aumento na entrega de ajuda humanitária ao encave.
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No último sábado (2), os Estados Unidos enviaram uma remessa de ajuda humanitária a Gaza, lançada por um avião militar. A remessa é a primeira ajuda humanitária dos EUA ao enclave, e continha apenas alimentos, sem incluir água.
O lançamento ocorreu dois dias após um vídeo ser veiculado na mídia e nas redes sociais, com imagens que mostravam soldados israelenses disparando contra uma multidão de palestinos que tentava alcançar uma remessa de ajuda humanitária.
A remessa americana, no entanto, foi considerada por agências humanitárias como "insignificante e simbólica". Em declarações, representantes de agências afirmaram que a ajuda de Washington se tratava apenas de uma medida de relações públicas, que tinha como intuito apaziguar a opinião pública americana.
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