Panorama internacional

Sem plano B, chanceler da Ucrânia pressiona aliados por mais armas: 'Não podemos fazer concessões'

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, declarou que o seu país se encontra em uma situação em que não pode "fazer concessões em matéria de fornecimentos militares".
Sputnik
O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmitry Kuleba, declarou no sábado (24) que Kiev está "pressionando" seus aliados para obter mais armas.
Quando questionado na televisão local sobre o plano B caso a Ucrânia deixe de receber ajuda militar de Washington, o ministro das Relações Exteriores ucraniano sublinhou que se concentra na execução do plano A.

"Quando um plano B é criado em tempos de guerra, é preciso ter certeza que esse plano B vai ocorrer, porque em uma guerra você tem que estar sempre focado no plano A", afirmou, detalhando que esse plano consiste na "consideração máxima dos seus interesses".

"Não estamos em posição de fazer concessões em fornecimentos militares", disse o ministro.
Nesse contexto, o ministro afirmou que, se não receberem projéteis dos Estados Unidos, "daremos a volta ao mundo e traremos projéteis de outras partes do mundo".
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, alertou na sexta-feira (23) que o seu país só pode "derrotar a Rússia" com a ajuda militar dos Estados Unidos e que certamente fracassará sem essa ajuda financeira.
Entretanto, o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Aleksei Danilov, instou os países ocidentais a entregarem às Forças Armadas do país todas as armas e equipamento militar de que dispõem. Em sua opinião, no futuro "a aposta será noutra coisa, a guerra será completamente diferente. [Este armamento] será sucata de que eles não precisarão porque haverá uma guerra completamente diferente", disse ele.
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