Operação militar especial russa

Bombardeio ucraniano atinge hospital em Donetsk

Mísseis disparados pelas Forças Armadas da Ucrânia atingiram hospital em Donetsk nesta quarta-feira (21). Bombardeio provocou diversos danos na estrutura da edificação.
Sputnik
As Forças Armadas da Ucrânia atingiram um hospital na República Popular de Donetsk (RPD) durante um bombardeio na tarde desta quarta-feira (21). Os mísseis atingiram o telhado e as janelas do edifício, que registrou diversos danos, inclusive de aparelhos médicos.
A informação foi confirmada pelo chefe da RPD, Denis Pushilin. Até o momento, foi registrada uma pessoa ferida e não há confirmações de mortes.
Conforme Pushilin, ainda foram usados pelas forças do regime do presidente Vladimir Zelensky projéteis dos sistemas de lançamento múltiplo de foguetes (MLRS, na sigla em inglês), equipamento militar fornecido pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) à Ucrânia.
É o segundo bombardeio contra o centro de Donetsk em dois dias: na terça-feira (20), outro ataque deixou uma mulher morta e pelo menos cinco pessoas feridas, todos civis. Ainda foram provocados diversos danos em prédios públicos e no transporte da região.
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Rússia já fez alertas à OTAN sobre entrega de armas

Por diversas vezes ao longo da operação militar especial, a Rússia fez alertas aos países da OTAN sobre a entrega de armas à Ucrânia. Conforme o ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov, qualquer carga com materiais que sejam encaminhados para Kiev são alvo legítimo das Forças Armadas russas.
Além disso, Moscou alertou que a Aliança Atlântica está "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia e que isso não contribui para o sucesso das negociações que levem ao fim do conflito na região.
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Conforme Lavrov, os Estados Unidos e a OTAN estão envolvidos diretamente nas tensões, "não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal em território do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e de outros países".
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