Panorama internacional

G7 confirma manutenção de congelamento de ativos da Rússia

Os ministros das Relações Exteriores do G7 reafirmaram a determinação em manter os ativos congelados da Rússia e estudar todas as opções possíveis para ajudar a Ucrânia a obter compensação por danos causados pela operação militar especial, disse neste sábado (17) o ministro italiano Antonio Tajani.
Sputnik
A reunião dos ministros das Relações Exteriores do G7 ocorre durante a Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.
"Eles reafirmaram sua determinação em manter os ativos soberanos da Rússia em suas jurisdições imobilizados até que ela pague pelos danos causados. Os membros do G7 continuarão a explorar todas as opções possíveis para ajudar a Ucrânia a obter compensação da Rússia, em conformidade com seus respectivos sistemas jurídicos e o direito internacional", disse Tajani em comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores italiano.
Além disso, os diplomatas do G7 afirmaram que os países estão determinados a continuar fortalecendo as sanções contra a Rússia por causa da crise na Ucrânia, dizia o comunicado. Além dos Estados Unidos, fazem parte do grupo Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.
"Eles também expressaram sua intenção de intensificar os esforços contra a evasão e a circunvenção de suas sanções e medidas de controle de exportação", acrescentou o comunicado.
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Confisco de ativos russos é criticado

O possível confisco de bens russos congelados para transferi-los para Kiev foi definido pelo senador norte-americano Rand Paul nesta semana como um ato de guerra econômica, ao mesmo tempo em que lembrou que "a história está repleta de exemplos de guerras econômicas, as quais se transformaram em hostilidades violentas".
Em um artigo no qual analisa um projeto de lei apresentado na Câmara dos Representantes para autorizar a transferência de ativos russos apreendidos para Kiev, o senador diz que tal ação frustraria a esperança de uma solução diplomática para o conflito e deixaria uma "Ucrânia destruída".
"Confiscar os ativos soberanos da Rússia é um ato de guerra econômica […]. O confisco apenas convencerá Moscou de que não existe qualquer acordo negociado com a Ucrânia. O resultado será uma Ucrânia destruída. Mais soldados e civis ucranianos morrerão e mais cidades e vilas serão transformadas em escombros", afirmou Paul em artigo publicado na Responsible Statecraft.
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