Panorama internacional

Zelensky pode visitar a Europa Ocidental novamente para pedir mais ajuda por falta de suprimentos

Esta será a segunda viagem do líder ucraniano à Europa Ocidental desde o início da operação militar especial da Rússia, uma viagem que visa implorar por dinheiro aos membros da União Europeia (UE) que atualmente sofrem de problemas econômicos.
Sputnik
O presidente ucraniano Vladimir Zelensky pode visitar Berlim, Munique e Paris no final desta semana para fazer lobby por ajuda militar adicional para Kiev, em meio ao furor do financiamento ucraniano no Senado dos EUA, informou a agência de notícias Bloomberg, citando fontes sob anonimato.
De acordo com as fontes, com a diminuição dos fornecimentos de munições, Zelensky "precisa defender uma ajuda militar mais rápida [do Ocidente] para reagir" ao avanço das forças russas.
Uma das fontes sugeriu que o líder ucraniano provavelmente vai pressionar por negociações sobre garantias de segurança durante as suas possíveis visitas a cidades europeias.
As fontes sublinharam que o lado ucraniano ainda não confirmou a informação sobre os planos de Zelensky, enquanto representantes dos governos francês e alemão se recusaram a comentar o assunto.
Isso ocorre depois de a UE ter garantido um acordo para enviar mais € 50 bilhões (cerca de R$ 266,7 bilhões) para a Ucrânia, o que surgiu no meio de tentativas de um grupo de republicanos no Senado dos EUA de frustrar os esforços de Washington para aprovar US$ 60 bilhões (aproximadamente R$ 297,2 bilhões) em ajuda adicional a Kiev.
Operação militar especial russa
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Segundo o Politico, a incapacidade do presidente dos EUA, Joe Biden, de promover esse pacote robusto "aumenta os receios nos círculos da UE de que o bloco terá de arcar com a maior parte dos custos de Kiev".
Os EUA e os seus aliados aumentaram a sua ajuda militar à Ucrânia logo após o início da operação militar especial russa.
Moscou alertou repetidamente que tal ajuda servirá apenas para prolongar o conflito na Ucrânia e que qualquer carga que entre na Ucrânia será considerada um alvo militar legítimo pelas forças russas.
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