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PF prende aliados de Bolsonaro; ex-presidente terá que entregar passaporte

Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal (PF) executou uma série de prisões preventivas e mandados de busca e apreensão contra aliados militares e civis de Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi ordenado a entregar o passaporte em até 24 horas. A ação é parte da investigação da tentativa de golpe de Estado que aconteceu após as eleições de 2022.
Sputnik
Entre os presos preventivamente pela Polícia Federal estão Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel do Exército citado em diversas investigações; e Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército, segundo informações obtidas pelo g1.
Chamada Tempus Veritatis, ou "hora da verdade", em latim, a operação teve seus mandados emitidos por Alexandre de Moraes, juiz do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes também ordenou que Jair Bolsonaro entregue seu passaporte em até 24 horas e o proibiu de entrar em contato com os demais investigados.
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Uma série de mandados de busca e apreensão também foram efetuados contra Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL); o ex-chefe da Casa Civil e ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; e Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça.
Também foram alvos das buscas o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, e o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército entre 20 de abril de 2021 e 31 de março de 2022. Segundo a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, o almirante Garnier teria colocado suas tropas à disposição de Bolsonaro em caso de uma tentativa de golpe armado.
Tércio Arnoud Thomaz, ex-assessor de Bolsonaro e tido como um dos líderes do "gabinete do ódio"; Ailton Barros, coronel reformado do Exército; e o general Stevan Teófilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, também aparecem nas listas de busca.
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