Panorama internacional

Autoridades dos EUA vão à Colômbia e instam Petro a se envolver com oposição venezuelana

Em meio a embates entre Washington e Caracas sobre as eleições presidenciais venezuelanas deste ano, altos funcionários do governo Biden instaram o presidente colombiano a interagir com a oposição da Venezuela.
Sputnik
Após se reunir com o presidente Gustavo Petro na segunda-feira (5), o diretor sênior do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos para o Hemisfério Ocidental, Juan González, disse que a Colômbia pode desempenhar um papel importante na defesa de eleições competitivas e inclusivas.

"A Colômbia pode servir como uma ponte importante, não apenas na construção do diálogo entre a oposição e o chavismo, mas também, francamente, entre nós e a Venezuela", acrescentou González, citado pela agência Bloomberg.

Petro emergiu como um importante aliado de Nicolás Maduro desde que assumiu o cargo em 2022, assim que começou seu governo, assinou com Caracas a abertura das fronteiras entre as duas nações fechadas desde 2015.
González e o vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jon Finer, reuniram-se com Petro em Bogotá para discutir a situação em seu país vizinho, migração, entre outros temas.
Segundo a mídia, a administração Biden está exortando os vizinhos da Venezuela a construírem pontes entre o presidente Maduro e a oposição do país, após a candidata María Corina Machado ter sido proibida de concorrer às eleições deste ano.
No final de janeiro, Washington restabeleceu as sanções ao setor do ouro venezuelano e disse que permitiria que uma suspensão de seis meses das sanções ao setor do petróleo e do gás expirasse em abril se os candidatos da oposição continuassem impedidos de concorrer às eleições presidenciais deste ano.
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Na semana passada, Maduro disse que os EUA estavam espionando Caracas a partir da Colômbia, onde estão "comprando mercenários que conhecem os segredos dos nossos sistemas de armas para ver como neutralizá-los", afirmou o presidente, conforme noticiado.
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