Panorama internacional

Trump chama fronteira dos EUA de 'arma de destruição em massa' por 'recorde histórico' de imigrantes

O provável candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA condenou a política fronteiriça do mandatário em exercício, que caracterizou ser "uma ferida aberta em nosso outrora grande país".
Sputnik
Donald Trump, o provável candidato republicano à presidência nos EUA, atacou no sábado (27) o governo de Joe Biden por este permitir que o aumento da entrada de imigrantes na fronteira sul continue.
"Nossa fronteira se tornou uma arma de destruição em massa – nossa destruição", declarou o ex-presidente dos EUA (2017-2021).
Trump, que busca a reeleição como presidente do país norte-americano em 2024, escreveu que as autoridades fronteiriças dos EUA registraram 302.000 entradas de imigrantes em dezembro, algo que ele descreveu como "um recorde histórico".
"Há apenas três anos, tínhamos a fronteira mais forte e segura da história dos EUA. Hoje temos uma catástrofe iminente. É a PIOR FRONTEIRA DA HISTÓRIA DO MUNDO, uma ferida aberta em nosso outrora grande país", argumentou Trump.
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Ele afirmou que "terroristas" estavam entrando nos Estados Unidos sem controle, vindos de todas as partes do mundo, e que agora havia "100% de chance" de um grande ataque terrorista acontecer no país.
A disputa quanto à segurança fronteiriça entre os republicanos e os democratas no Congresso dos EUA escalou nesta semana, depois que a Suprema Corte permitiu que os agentes federais de patrulha da fronteira removessem as barreiras físicas colocadas pelo Texas. Greg Abbott, governador do estado, disse que estava pronto para um conflito com as autoridades federais.
Uma grande parte dos governadores republicanos expressaram solidariedade ao Texas no seu impasse com o governo federal, defendendo a proteção da fronteira do estado com o México contra a imigração ilegal.
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