Panorama internacional

EUA estão criando nova estratégia para Ucrânia que desenfatiza retomada de territórios, revela mídia

Washington e seus aliados, que forneceram armas a Kiev, não conseguiram evitar o colapso da contraofensiva do passado verão europeu da Ucrânia.
Sputnik
A nova estratégia do governo Biden este ano vai "desenfatizar" a recuperação por parte de Kiev dos chamados "territórios perdidos" e, em vez disso, se concentrar no apoio de Washington ao regime de Zelensky para sobreviver em meio à operação militar especial, avança o The Washington Post citando fontes anônimas.
As fontes estavam aparentemente se referindo aos territórios anteriormente reunificados com a Rússia na sequência de referendos populares.
Os interlocutores alegaram que a administração de Biden está "ainda se recuperando" da contraofensiva fracassada de Kiev em 2023, está "montando a nova estratégia", que inclui ajudar o regime de Zelensky a fortalecer suas Forças Armadas e economia diante do impasse de financiamento da Ucrânia pelo Congresso dos EUA.
"O plano emergente é uma mudança acentuada em relação ao ano passado, quando os militares dos EUA e aliados apressaram [a condução de] treinamentos e [envio de] equipamentos sofisticados para Kiev, na esperança que pudesse rapidamente empurrar as forças russas", ressaltam especialistas.
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De acordo com uma fonte, a ideia é ajudar a Ucrânia "a manter sua posição no campo de batalha por enquanto [...]" e "colocá-los em um caminho mais sustentável".
Vale ressaltar que, no início de janeiro, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que a Rússia continuará atingindo consistentemente os objetivos da operação militar especial. Ele relatou que em 2023 as perdas das Forças Armadas da Ucrânia excederam 215.000 homens e 28.000 peças de armamento.
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