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Lula acusa Lava Jato e Departamento de Justiça dos EUA de complô para acabar com a Petrobras (VÍDEO)

Durante seu discurso na retomada dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), da Petrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a perseguição judicial sofrida por ele na operação Lava Jato foi fruto de um complô do Departamento de Justiça dos EUA com "juízes e procuradores deste país".
Sputnik
As obras na refinaria estavam paradas desde 2015 por conta de denúncias de corrupção oriundas da Lava Jato.

"Eu vou dizer como presidente da República: tudo o que aconteceu neste país foi uma mancomunação entre juízes deste país, alguns procuradores deste país, subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que queriam e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras", disse o presidente.

"Eles não queriam que nós tivéssemos a Petrobras em 1953."
O retorno dos investimentos será viabilizado por meio de recursos do Novo Programa de Aceleração de Crescimento (Novo PAC) e representa mais um capítulo da retomada pública da estatal. As obras devem gerar cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos.

"Quando eu deixei a Presidência da República, eu tive as contas dos meus oito anos de governo aprovadas por unanimidade no Tribunal de Contas e aprovadas no Congresso Nacional. Somente cinco anos depois começou o processo de denúncia contra a Petrobras", afirmou Lula.

O fim das obras da RNEST, localizada em Ipojuca, no sul de Pernambuco, está previsto para 2028, quando a capacidade de refino aumentará de 115 mil para 260 mil barris de petróleo por dia e a refinaria será, segundo o governo, a mais moderna em território nacional.
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Lula oficializa retomada da Refinaria Abreu e Lima, com investimento de R$ 6 bilhões
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