EUA sugerem ao Iraque reforçar relações após ataque do Irã contra alvos no Curdistão iraquiano

O Irã disse ter atingido alvos do Daesh no Iraque após um atentado terrorista em solo iraniano, tendo as autoridades iraquianas denunciado o ataque de Teerã e contestado as suas alegações.
Sputnik
Um alto funcionário dos EUA se reuniu na terça-feira (16) com o primeiro-ministro do Iraque e ofereceu maior cooperação na área da segurança depois que o Irã realizou um ataque contra seu vizinho, cita o portal The Defense Post.
Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional do presidente norte-americano Joe Biden, se reuniu no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, com Mohammed al-Sudani, e também com Masrour Barzani, líder da região do Curdistão iraquiano.
Sullivan conversou com Sudani sobre "os ataques imprudentes de mísseis balísticos do Irã", disse um comunicado da Casa Branca.
"Sullivan e Sudani discutiram a importância de parar os ataques contra o pessoal dos EUA no Iraque e na Síria e se comprometeram a aumentar a cooperação de segurança como parte de uma parceria de defesa sustentável e de longo prazo", indicou ele.
O Irã afirmou ter atacado um centro de inteligência de Israel no Curdistão iraquiano. O Iraque denunciou o ataque e contestou a alegação do Irã de que o alvo eram serviços de inteligência israelenses.
Panorama internacional
Guarda revolucionária do Irã reivindica ataque em base do Iraque próxima a consulado dos EUA (VÍDEO)
Teerã também bombardeou alvos do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Síria.
Anteriormente, em 3 de janeiro, homens-bomba do grupo terrorista atingiram uma multidão reunida perto do túmulo do general Qassem Soleimani do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) em Kerman, no Irã, matando cerca de 90 pessoas.
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