Panorama internacional

Houthis sobre os ataques: 'EUA e Reino Unido devem estar dispostos a pagar preço alto'

Londres e Washington devem estar dispostos a pagar um preço elevado pelos ataques em massa no Iêmen, afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Hussein al-Ezzi.
Sputnik

"Nosso país foi submetido a um ataque agressivo realizado por navios, submarinos e aeronaves militares norte-americanos e britânicos. Sem dúvida, os EUA e o Reino Unido terão que se preparar para pagar um alto preço e suportar todas as terríveis consequências deste ataque", afirmou o vice-chefe da diplomacia iemenita.

Ao mesmo tempo, tanto os congressistas republicanos como os democratas expressam preocupações sobre os ataques ao Iêmen por parte de países que se aliaram com a liderança dos EUA, em resposta aos ataques a navios no mar Vermelho por militantes houthis.

"Esses ataques aéreos não foram autorizados pelo Congresso. A Constituição é clara: o Congresso tem autoridade exclusiva para autorizar o envolvimento militar em conflitos no exterior. Cada presidente deve primeiro comparecer ao Congresso e pedir autorização militar, independentemente do partido", disse a deputada democrata Val Hoyle em seu perfil na rede social X.

Outros membros do legislativo norte-americano, como o deputado democrata Ro Khanna e o senador republicano Mike Lee, compartilharam da preocupação do ataque acontecer sem antes o Congresso ser consultado.
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Premiê britânico confirmou participação do Reino Unido nos ataques ao Iêmen

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, confirmou que os militares britânicos realizaram ataques contra alvos houthis no Iêmen.
Sunak justificou a ofensiva como resposta aos ataques realizados pelos houthis no mar Vermelho, que têm desestabilizado a navegação comercial e ameaçado a navegação britânica.
Ele confirmou ainda que, além dos EUA, os Países Baixos, o Canadá e o Bahrein participaram da ação.

Biden disse que não hesitará em 'tomar medidas adicionais'

O presidente dos EUA emitiu um comunicado a fim de justificar os ataques realizados contra os houthis no Iêmen. Em um dos trechos da declaração, Biden afirmou que não hesitará em "tomar medidas adicionais para proteger o fluxo do livre comércio internacional" no mar Vermelho.
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