Panorama internacional

Caças da Polônia não sobem ao céu a tempo de responder a míssil vindo da Ucrânia

O míssil, que veio da Ucrânia, já "deixou o território da Polônia", segundo o Estado-Maior polonês.
Sputnik
Os militares poloneses lançaram caças para interceptar e derrubar um míssil que violou o espaço aéreo do território da Ucrânia, mas não conseguiram fazê-lo a tempo, anunciou na sexta-feira (29) o comandante operacional militar polonês Maciej Klisz.
No início do dia, as Forças Armadas da Polônia relataram que um objeto aéreo não identificado entrou no espaço aéreo do país vindo da Ucrânia, foi monitorado pela defesa antiaérea e depois desapareceu dos radares. Mais tarde, Andrzej Duda, presidente da Polônia, marcou uma reunião urgente com a liderança militar após o incidente.
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"Enviamos forças, aviões, que deveriam interceptá-lo e, se necessário, abatê-lo. Mas o tempo do míssil [foi] muito curto, e a natureza de sua permanência na Polônia, tornaram isso impossível. Portanto, o míssil deixou o território da Polônia", contou Klisz aos repórteres.
O Estado-Maior polonês, por sua vez, declarou que o míssil que violou o espaço aéreo do país supostamente pertencia à Rússia, mas sem apresentar provas.
"Tudo indica que o míssil russo invadiu o espaço aéreo polonês, nós o monitoramos no radar e ele deixou o espaço aéreo", disse aos jornalistas Wieslaw Kukula, chefe do Estado-Maior polonês, sem dar explicações ou provas.
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