Panorama internacional

Apesar de indicar abertura, Orbán diz não às negociações de adesão da Ucrânia à UE antes de cúpula

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, insistiu nesta quinta-feira (14) que a União Europeia ainda não deveria iniciar negociações sobre a adesão da Ucrânia. Declarações aconteceram momentos antes da cúpula do bloco em Bruxelas.
Sputnik
Ao longo da semana, Budapeste sinalizou que poderia flexibilizar sua postura se o bloco europeu liberasse fundos húngaros congelados. Uma pequena parcela foi autorizada ontem (13) para liberação, mas ainda falta mais da metade dos € 31,2 bilhões (cerca de R$ 154,4 bilhões) bloqueados.

"Os húngaros [...] não cederão à pressão. Há condições, elas não foram cumpridas. O conselho não está em posição de decidir. Temos uma opinião e vamos mantê-la", disse Orbán ao chegar para cúpula referindo-se ao início das negociações, segundo a agência Reuters.

Ontem (13), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse que foi franco em seu encontro com Orbán: "Fui muito direto [...] ele não tem razões para bloquear a adesão da Ucrânia à UE. Pedi-lhe que me dissesse uma razão [...] estou à espera de uma resposta até agora", provocou o líder citado pela mídia.
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No começo de novembro, a Comissão Europeia recomendou que os líderes da UE concordassem em iniciar diálogo para adesão de Kiev. Orbán citou a corrupção na Ucrânia e outras preocupações para justificar a sua posição.
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