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Brasil é formalmente eleito como país-sede da COP30, prevista para 2025

O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta segunda-feira (11) que o Brasil foi aprovado formalmente como o país-sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). O evento vai acontecer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025.
Sputnik
Conforme nota da pasta, a decisão foi tomada por consenso em sessão plenária da COP28, que acontece em Dubai até a próxima terça (12). Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou das discussões sobre as mudanças climáticas e reforçou a importância da Amazônia.

"Eu tenho dito que não existirá nenhum país do mundo em condições de oferecer ao planeta a quantidade e as variáveis de opção de energia limpa que o Brasil pode oferecer. É uma coisa impressionante. Nós achamos que é uma oportunidade que o Brasil está tendo no século 21 de fazer uma revolução econômica a partir da chamada bioeconomia, da chamada economia verde, a chamada renovação energética que o mundo está passando", resumiu Lula.

A chefe da delegação brasileira na conferência, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou logo após a decisão que a COP30 vai acontecer em Belém, na capital do Pará. Segundo Silva, será a primeira vez que o bioma, considerado essencial para combater os efeitos do aquecimento global, vai receber o evento da Organização das Nações Unidas (ONU).
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"A candidatura para sediar a COP30 em Belém havia sido endossada pelo grupo dos Estados da América Latina e do Caribe em maio de 2023", informou em nota o ministério.

Desde maio, Lula e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), já haviam confirmado a candidatura de Belém para receber o evento em novembro de 2025.
"Alinhamos que é fundamental poder construir um grupo transversal para discutirmos um modelo de desenvolvimento da Amazônia que passe pelo enfrentamento, de maneira ativa e forte, no combate às ilegalidades ambientais, mas, por outro lado, se construa de maneira transversal um novo modelo de desenvolvimento econômico com a transição do uso da terra", disse à época o governador emedebista.
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