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Lula fala sobre entrada do Brasil na OPEP+, diz que pais não vai 'apitar nada' e cita atuação no G7

Na visão do presidente, presença do país no organismo é importante, visto que o Brasil pode convencer nações petrolíferas a investirem em energias renováveis.
Sputnik
A entrada do Brasil na OPEP+ foi um dos assuntos da semana, mas, de acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a participação brasileira "não apitará em nada" no organismo. Para explicar seu ponto de vista, o presidente fez um paralelo com as reuniões do G7.

"Muita gente ficou assustada: 'Nossa, o Brasil vai participar da OPEP'. O Brasil não vai participar da OPEP, vai participar da OPEP +. É que nem eu participar do G7. Eu participo do G7 desde que eu ganhei a presidência da República. Aliás o único presidente que participou em todas reuniões do G7. É o G7+. Eu vou lá, escuto, só falo depois que eles tomarem a decisão e venho embora. Não apito nada", disse Lula citado pelo jornal O Globo.

Ao mesmo tempo, o presidente defendeu que o ingresso do Brasil é necessário para convencer as nações petrolíferas a investirem em energias renováveis, no momento em que o mundo busca descarbonizar a economia.
"A OPEP+ eu acho importante a gente participar, porque a gente precisa convencer os países que produzem petróleo que eles precisam se preparar para reduzirem os combustíveis fósseis [...] porque se a gente não criar alternativa, a gente não vai poder dizer que vai acabar com os combustíveis fósseis", afirmou o mandatário.
A mídia recorda que a fala de Lula endossa a posição do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, de que a entrada do Brasil no organismo é benéfica para o país.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse ontem (1º) também não ver contradição, desde que seja para levar o debate da economia verde para a entidade.
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