Panorama internacional

Ingresso do Brasil na OPEP+ ajudará a tornar preços do petróleo mais controláveis, diz analista

A adesão de um país produtor de petróleo tão grande como o Brasil à OPEP+ pode ser considerada um fator positivo, e o aumento da cota-parte da aliança na produção global de petróleo tornará os preços mais controláveis, disse à Sputnik o analista Aleksandr Potavin do grupo financeiro Finam.
Sputnik
O Brasil se juntará à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) em janeiro de 2024, relata o comunicado oficial da organização divulgado após a reunião de líderes de todas as delegações realizada na quinta-feira (30).
Ao mesmo tempo, o país poderá receber uma cota de extração não antes de junho próximo – que é quando está agendada a próxima reunião de todos os chefes de delegações da OPEP+. Desta forma, o Brasil por enquanto não participará do acordo para limitar a produção, mas no futuro é possível, segundo Potavin.

"A adesão à aliança de um grande produtor de petróleo pode ser considerada um fator positivo, uma vez que a parcela da produção dos países do cartel aumenta e, consequentemente os preços do petróleo se tornarão mais controláveis", disse Potavin, acrescentando que em setembro a produção no Brasil foi de 3,672 milhões de barris de petróleo por dia.

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O Brasil é o maior país produtor de petróleo da América Latina, concluiu o analista russo. A OPEP foi formada em 1960 com o objetivo de controlar a oferta mundial de petróleo e seu preço. Em 2016, quando os preços do petróleo estavam particularmente baixos, a organização juntou forças com dez outros produtores de petróleo para criar a OPEP+.
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