Panorama internacional

Japão 'atira' 1 trilhão de yens para competir com setor espacial da China, Índia e Coreia do Norte

Tóquio expressou sua vontade de competir na arena internacional, citando a "concorrência internacional cada vez mais intensa" na área da exploração espacial.
Sputnik
O governo japonês decidiu reservar 1 trilhão de yens (R$ 32,8 bilhões) para o desenvolvimento espacial. O plano foi anunciado dias antes de a Coreia do Norte ter lançado um satélite militar.
O projeto de lei aprovado pelo gabinete do primeiro-ministro Fumio Kishida cria um fundo que a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA, na sigla em inglês) poderá distribuir em forma de subsídios para pesquisa, desenvolvimento e fundos de startup para novas empresas.
O financiamento era necessário para impedir que o Japão ficasse atrás da "concorrência internacional cada vez mais intensa", disse Sanae Takaichi, ministro da Segurança Econômica.
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Coreia do Norte: o que representa o lançamento do satélite espião Malligyong-1?
Anteriormente, a JAXA se limitava a oferecer consultoria técnica aos recém-chegados ao setor aeroespacial japonês, devido a não ter orçamento para investimentos.
A Coreia do Norte exibiu nesta semana seu novo foguete de lançamento Chollima, após colocar em órbita o satélite de vigilância Malligyong-1.
Enquanto isso, a China também planeja trazer de volta as primeiras amostras de solo do polo sul lunar com a missão Chang'e 6, e a Rússia anunciou sua intenção de enviar uma missão tripulada à Lua na próxima década.
A Índia também lançou a primeira missão de sonda à região polar sul da Lua no início deste ano.
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