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Biden sanciona lei orçamentária que deixa Ucrânia de lado

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou um orçamento provisório nesta sexta-feira (17), evitando uma iminente paralisação do governo norte-americano. O projeto não prevê despesas com a Ucrânia nem com Israel.
Sputnik
A legislação, proposta pelo presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, necessitou de apoio bipartidário para ser aprovada em ambas as casas do Congresso.
"Graças à cooperação bipartidária, estamos mantendo o governo funcionando, sem quaisquer pílulas de veneno ou cortes prejudiciais em programas vitais — um excelente resultado para o povo americano", disse o presidente do Senado, o democrata Chuck Schumer.
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A lei orçamentária tem caráter provisório, mantendo o governo estadunidense operacional até 19 de janeiro ou 2 de fevereiro, dependendo da agência.
A estratégia foi utilizada pelo predecessor de Johnson, Kevin McCarthy, para manter as luzes acesas até que questões polêmicas sejam resolvidas pelas autoridades americanas, como o tema do auxílio financeiro à Ucrânia.
Essa questão tem contribuído para a turbulência política pela qual passam os EUA. Muitos membros do Partido Republicano querem o fim da assistência à Ucrânia em seu conflito com a Rússia, argumentando que falta transparência quanto ao destino do dinheiro e que há assuntos internos mais prioritários do que apoiar o governo de Kiev.
O desgosto com a contribuição norte-americana a Vladimir Zelensky não está presente só nas autoridades governamentais, mas também no público geral.
Uma recente pesquisa de opinião da Gallup mostrou que, entre junho e outubro, o número de estadunidenses que acreditam que o governo está ajudando "demais" a Ucrânia subiu de 29% para 41%.
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