Panorama internacional

Pentágono confirma ter bombardeado alvos na Síria, alegando 'estar se defendendo' de milícias do Irã

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou no domingo (12) dois ataques aéreos contra instalações no leste da Síria, supostamente usadas por grupos ligados ao Irã, disse o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
Sputnik
A operação aérea foi uma resposta aos "ataques contínuos contra tropas norte-americanas na Síria e no Iraque", comunicou o secretário de Defesa dos EUA.
Os bombardeios tiveram como alvo uma instalação de treinamento e uma casa segura perto de Abu Camal e Al-Mayadin, respectivamente, afirmou Lloyd Austin, citado pelo jornal South China Morning Post.
"O presidente [Joe Biden] não tem outra prioridade que não a segurança de nossas equipes e ordenou a ação para deixar claro que nós, os Estados Unidos, nos defenderemos, assim como nosso pessoal e nossos interesses", explicou o chefe do Pentágono.
Este foi o terceiro bombardeio desde 26 de outubro, enquanto os Estados Unidos tentam reprimir uma onda de ataques de drones e foguetes contra tropas norte-americanas na Síria e no Iraque, desencadeada pelo conflito armado Israel-Hamas, escreve a mídia.
Os bombardeios americanos ocorreram nas últimas horas, estando os militares dos EUA a determinar se eles mataram ou feriram alguém, ressaltou uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou hoje (13) ainda que os EUA podem efetuar mais bombardeios contra grupos ligados ao Irã se os ataques contra as forças americanas no Iraque e na Síria não pararem.
De acordo com os dados do Pentágono, grupos armados atacaram as tropas dos EUA no Iraque e na Síria pelo menos 40 vezes nas últimas semanas, no pano de fundo da escalada do conflito na Faixa de Gaza.
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As Forças Armadas dos EUA têm 24 bases militares e quatro centros no território da Síria.
2.500 soldados norte-americanos no Iraque e outros 900 no país vizinho, a Síria, oficialmente em missões de consultoria para ajudar as forças locais a combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), que tomou um território significativo nos dois países em 2014.
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