Panorama internacional

Países árabes e muçulmanos se opõem à separação da Faixa de Gaza e da Cisjordânia

Os países participantes da cúpula árabe-islâmica se pronunciaram na declaração final a favor da criação de um Estado palestino que inclua a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Sputnik
Líderes árabes e muçulmanos defenderam a criação de um Estado palestino independente, segundo a declaração final da cúpula árabe-islâmica em Riad, Arábia Saudita, publicada no sábado (11).
"Rejeitar qualquer proposta para separar a Faixa de Gaza da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e reafirmar que o futuro imediato da Faixa de Gaza deve estar ligado a uma solução abrangente que inclua a unidade das terras da Faixa de Gaza e da Cisjordânia dentro da estrutura de um Estado independente, livre e soberano, com Jerusalém Oriental como sua capital, dentro das fronteiras de junho de 1967", indica o comunicado.
Durante a cúpula, os países muçulmanos exigiram a Israel um cessar-fogo e o fim do bloqueio à Faixa de Gaza por terra, ar e mar, mas sem ações mais duras relativamente a Tel Aviv.
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Sob protestos, Netanyahu diz que Israel manterá controle em Gaza após conflito com Hamas (VÍDEO)
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, também apresentou no sábado (11) sua visão para o futuro em Gaza, demandando que as Forças de Defesa de Israel (FDI) permaneçam na Faixa de Gaza "pelo tempo que for necessário" para evitar que o enclave seja usado para ataques "terroristas" contra o Estado judeu.
Ele disse que a zona palestina seria desmilitarizada e que Israel "manteria o controle de segurança lá" após a guerra.
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