Mídia revela estratégias que China pode usar para 'detonar' Taiwan e EUA

A Bloomberg recordou que Taiwan está próximo de suas eleições presidenciais em 2024, o que pode elevar as tensões com a China, aumentando a crise na região.
Sputnik
De acordo com a mídia, caso a situação fique ainda pior na região, com as eleições em Taiwan e intromissão dos EUA, os chineses podem tomar providências sistemáticas, coerção de guerra curta, bem como uma total invasão, embargos, bombardeios e medidas menores contra ilha.
A mídia destaca que o governo chinês tenta obter vitórias sem conflitos, contudo tem força suficiente para devastar seus inimigos caso seja necessário, e nesse caso, Taiwan teria chances remotas de ter sucesso, e certamente, sofreria muitas baixas.
Além do combate direto, a China pode liquidar Taiwan, embargado, tirando e isolando a ilha do cenário mundial, além de uma investida em ataques cibernéticos contra instituições financeiras e infraestruturas econômicas, destruindo a economia da ilha, que não teria outra escolha a não ser se render à China.
O mesmo vale para os EUA, que mesmo que tentassem enviar seus submarinos para combater a China, sofreriam um revés devido às dificuldades do cenário, incluindo a vasta distância.
Nesse caso, os chineses ainda poderiam realizar um bombardeio destruidor com mísseis balísticos contra a ilha, liquidando rodovias, portos e outras estruturas importantes, atingindo não apenas a ilha como também as bases americanas no Pacífico Ocidental.
Segundo a mídia, na pior das hipóteses, a China poderia lançar uma invasão total, com ataque aéreo massivo contra forças e infraestruturas críticas na região, bem como ataques com mísseis contra as forças dos EUA nas bases em Guam e no Japão, o que certamente traria sérias consequências não só para Taiwan como para os EUA, que seguem elevando a tensão em torno da ilha e do gigante asiático.
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Pequim vê Taiwan como uma província renegada que pertence por direito à China, de acordo com a política de Uma Só China. A ilha autogovernada não declarou formalmente a independência, mas afirma já ser independente e, entretanto, mantém laços próximos com os EUA. Estes, por sua vez, expressaram nos últimos anos a vontade de "conter" a China e o seu desenvolvimento.
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