Panorama internacional

Starlink só será ativado na Faixa de Gaza após permissão de EUA e de Israel, diz Musk

O serviço da empresa de Elon Musk só será conectado após uma verificação de segurança em conjunto com os EUA e Israel, anunciou o CEO da Starlink.
Sputnik
Os terminais de comunicação via satélite Starlink só serão conectados na Faixa de Gaza em coordenação com os governos dos EUA e de Israel, declarou no sábado (28) o empresário Elon Musk.
"Faremos uma verificação de segurança com os governos dos EUA e de Israel antes de conectar um único terminal", disse o bilionário norte-americano no X (antigo Twitter), em resposta a uma declaração de Shlomo Karhi, ministro das Comunicações de Israel.
O ministro anunciou sua intenção de cortar os laços com a Starlink após a decisão do empresário de fornecer esses sistemas de Internet via satélite ao território palestino, temendo que sejam usados para "atividades terroristas".
"Conforme a minha mensagem, nenhum terminal Starlink tentou se conectar a partir de Gaza. Se isso acontecer, tomaremos medidas extraordinárias para confirmar que ele está sendo usado apenas por razões humanitárias", sublinhou Musk.
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O CEO da Starlink revelou neste sábado (28) que permitiria o acesso ao serviço da empresa por "organizações de ajuda internacionalmente reconhecidas em Gaza", em resposta à crise humanitária que aflige o enclave, depois que Israel o atacou devido a uma incursão violenta do Hamas no território israelense.
Na manhã de 7 de outubro, Israel sofreu um ataque com foguetes em uma escala sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, anunciada pelo braço militar do movimento palestino Hamas. Depois disso, combatentes da organização entraram nas zonas fronteiriças no sul de Israel, com Tel Aviv relatando mais de 1.000 mortos devido ao ataque e cerca de 200 reféns.
Em resultado, Israel entrou em estado de guerra. Em poucos dias, os militares israelenses assumiram o controle de todas as áreas povoadas perto da fronteira com Gaza, com a realização de bombardeios contra alvos no enclave, incluindo civis. O Hamas diz que quase 8.000 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza devido a esses ataques, e que o lado israelense tomou reféns.
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