Panorama internacional

Hamas exige a libertação de todos os prisioneiros palestinos em troca de reféns israelenses

O movimento palestino Hamas divulgou na tarde deste sábado (28) que só libertará os reféns israelenses detidos na Faixa de Gaza caso haja troca de todos os prisioneiros palestinos detidos pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).
Sputnik
O grupo divulgou em seu canal do Telegram que "o Hamas, a Jihad Islâmica e todos os grupos de resistência palestinos declaram oficialmente sua disposição para um acordo de troca de prisioneiros imediatamente, mas os líderes da ocupação israelense estão tentando evitar as famílias dos israelenses capturados".
O porta-voz das Brigadas Qassam, braço militar do movimento, Abu Obaida, endossou o posicionamento.

"Apenas será possível libertar os reféns do inimigo liberando todos os prisioneiros palestinos de suas prisões. Se o inimigo deseja encerrar imediatamente a questão dos reféns e prisioneiros, estamos prontos."

Anteriormente, Mousa Abu Marzouk, membro do escritório político do Hamas, declarou à Sputnik que não houve avanços nas negociações sobre a libertação dos reféns israelenses na Faixa de Gaza.
Segundo várias fontes, entre 200 e 250 reféns estão detidos na Faixa de Gaza e cerca de 6 mil prisioneiros palestinos nas prisões israelenses. Anteriormente, falava-se em troca de reféns israelenses por mulheres e crianças palestinas com menos de 18 anos detidas em prisões israelitas.
Panorama internacional
Netanyahu anuncia 2ª fase da guerra com ação terrestre que visa 'destruir infraestrutura do Hamas'
Em sua primeira conferência de imprensa aberta para perguntas desde o começo do conflito em 7 de outubro, na manhã de hoje, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a segunda fase da guerra contra o Hamas começou com a entrada de mais forças terrestres em Gaza na noite de ontem (27) e os objetivos de Israel são claros: "destruição das capacidades militares e de governo do Hamas e devolver os reféns para casa".
O premiê também afirmou que a decisão de iniciar a incursão terrestre foi tomada por unanimidade, tanto pelo gabinete de guerra como pelo gabinete de segurança.
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