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Brasil tem queda de 0,77% na atividade econômica em agosto; índice é positivo em 2,82% no acumulado

A atividade econômica brasileira registrou um recuo de 0,77% em agosto, conforme informações divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (20). Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 1,28% no indicador.
Sputnik
O levantamento apontou que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) chegou a 152,04 pontos em agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, houve alta de 2,82% no indicador.
Usado para avaliar a evolução da atividade econômica do país, o índice ajuda também o BC a definir a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 12,75%, com perspectiva de queda nos próximos meses.
Além de informações de indústria, comércio, serviços e agronegócio, o IBC-Br também incorpora dados sobre o volume de impostos.
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Metodologia é diferente da do PIB

Segundo o Banco Central, o IBC-Br usa uma metodologia diferente da do produto interno bruto (PIB), que é o indicador oficial sobre a economia brasileira. Apesar de ajudar na elaboração da estratégia da política monetária do país, o indicador não pode ser considerado uma prévia do PIB.
No primeiro semestre deste ano, o PIB registrou alta de 3,7% e surpreendeu analistas financeiros. No período de 12 meses, o crescimento é de 3,2%. A expectativa é que o Brasil se torne a nona maior economia do mundo neste ano.
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Taxa básica de juros

Atualmente em 12,75%, uma das mais altas do mundo, a taxa básica de juros no Brasil chegou a 2% ao ano no período entre agosto de 2020 e março de 2021, o menor índice da série histórica, iniciada em 1986. O motivo na época foi a queda econômica provocada pela pandemia.
Depois de sucessivas altas, o indicador voltou a cair, e há a expectativa de que o BC siga com uma sequência de cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões.
Com relação à inflação, a expectativa é que volte a subir no segundo semestre, e o mercado prevê que termine o ano em 4,75%.
Mesmo assim, o Comitê de Política Monetária (Copom) enfatizou na ata da última reunião que há a "necessidade de manter uma política contracionista para que se consolide a convergência da inflação para a meta em 2024 e 2025 e a ancoragem das expectativas". Ainda existe incerteza nos mercados quanto à possibilidade de a inflação ficar acima da meta para o período, o que pode impactar a taxa básica de juros.
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