Panorama internacional

Kissinger critica política de imigração alemã ao comentar protestos pró-Palestina

O ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, criticou a decisão de Berlim de admitir um número tão grande de imigrantes de outra cultura e religião, durante uma entrevista à mídia alemã.
Sputnik

"Foi um erro muito grave permitir a entrada de tantas pessoas com antecedentes culturais e religiosos completamente diferentes", declarou Kissinger ao jornal Die Welt ao comentar as ações pró-palestinas que ocorrem na Alemanha.

Na opinião de Kissinger, Berlim deve ficar do lado de Israel, o que poderia incluir o apoio militar. O chanceler alemão Olaf Scholz, em reunião plenária do Bundestag (parlamento alemão), anunciou que o Ministério do Interior do país vai proibir a atividade do Hamas e da organização Samidoun, que organiza protestos pró-Palestina na Alemanha.
Anteriormente, o presidente da Sociedade Germano-Israelense e deputado do Bundestag, Volker Beck, pediu a proibição de grupos que organizassem manifestações em apoio à Palestina na Alemanha.
No último sábado (7), o movimento palestino Hamas lançou milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza, em um ataque sem precedentes, e infiltrou dezenas de militantes armados nas zonas fronteiriças do sul de Israel, o que levou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a declarar que o país "está em guerra".
Em resposta ao ataque surpresa do Hamas, os militares israelenses lançaram a Operação Espadas de Ferro, mobilizaram 300 mil reservistas, lançaram várias levas de ataques aéreos contra Gaza e estão preparando uma ofensiva terrestre. Na segunda-feira (9), Israel impôs um bloqueio total à Faixa de Gaza, cortando o fornecimento de eletricidade, combustível, alimentos e água.
Panorama internacional
Alemanha diz que Irã é responsável por ataque do Hamas; Israel pede ajuda à China sobre Teerã
Comentar