Panorama internacional

Israel vê isolamento de Gaza como uma alternativa à operação terrestre, afirma jornalista Hersh

As autoridades israelenses consideram interromper o fornecimento de água, comida e eletricidade ao enclave palestino como uma alternativa à invasão terrestre da Faixa de Gaza, uma opção comparável ao bloqueio de Leningrado durante a Segunda Guerra Mundial, afirmou o jornalista norte-americano Seymour Hersh na plataforma Substack.
Sputnik
Na sua publicação, Hersh se mostra cético sobre a prontidão das forças terrestres israelenses, que, depois de anos de funções de "proteção" na Cisjordânia, enfrentam pesados combates no denso aglomerado urbano de dois milhões de pessoas em Gaza.

"Quanto a um ataque terrestre, um informante me disse que há uma alternativa brutal em consideração, que poderia ser descrita como 'abordagem de Leningrado', referindo-se às tentativas dos alemães de matar de fome a cidade, agora conhecida como São Petersburgo, durante a Segunda Guerra Mundial."

Assim, citando sua fonte, o autor considera que os militares israelenses continuarão a isolar a cidade de Gaza em termos de eletricidade, alimentos e outras necessidades básicas.
Ele também afirma que o movimento governante Hamas em Gaza tem suprimentos de água potável tratada por dois a três dias e já enfrenta escassez de alimentos.

"Em algum momento, Israel poderia acordar a liberação de alguns prisioneiros – mulheres e crianças – em troca de comida e água", diz o artigo.

Enfatizando, Hersh observou que os países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, tendo reconhecido o direito de autodefesa de Israel, pediram que ele cumprisse as "regras da guerra".
Panorama internacional
Exército israelense admite ter recebido sinais de possível ataque do Hamas, diz mídia
Na manhã do último sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.
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