Panorama internacional

Protesto contra ajuda militar à Ucrânia leva 4 mil pessoas às ruas de Berlim

Pelo menos 4 mil pessoas participaram de um protesto em Berlim, na Alemanha, contra o envio de armas à Ucrânia nesta terça-feira (3). O número foi divulgado pela polícia alemã.
Sputnik
Além de pedir o fim da ajuda militar no conflito contra a Rússia, os manifestantes são favoráveis à renúncia do atual governo, do primeiro-ministro Olaf Scholz, considerado um social-democrata moderado, além da convocação de novas eleições.
"De acordo com estimativas preliminares, cerca de 4 mil pessoas participaram da marcha", informou a corporação, que mobilizou um efetivo de 230 policiais.
A marcha foi convocada por ativistas ligados ao partido de direita Alternativa para a Alemanha e do movimento de direita Querdenker.
Para os manifestantes, o atual governo cometeu erros na política energética do país e ainda impôs restrições por conta da pandemia.
Já com relação ao conflito na Ucrânia, eles pedem uma resolução diplomática e a retomada da cooperação com a Rússia.
Do outro lado, cerca de 350 pessoas fizeram um outro protesto contrário a essas reivindicações. Segundo a polícia, não houve ocorrência de perturbação da marcha, mas apenas discussões entre os dois grupos.

Questionamento de ajuda militar

Apesar do apoio do Ocidente desde fevereiro de 2022, quando foi iniciada a operação especial militar da Rússia, a Ucrânia pouco conseguiu avançar e o governo liderado por Vladimir Zelensky já é alvo de diversas denúncias de corrupção.
Nos Estados Unidos, o custo bilionário do conflito chegou a travar as discussões no Congresso sobre o projeto que autoriza gastos adicionais do governo para não parar a máquina pública até o fim do ano.
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Aliados tradicionais da Ucrânia, como a Polônia, já começaram a anunciar o fim do apoio militar e encerrar a entrega de armas e outros equipamentos.
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