Panorama internacional

EUA fazem nova rodada de sanções, e mais empresas de Rússia e China entram na lista

Em uma nova rodada de sanções, Washington impôs novos limites de exportações a 11 empresas chinesas e 5 russas, afirmou o Escritório de Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês) do Departamento de Comércio norte-americano. Ao todo 28 entidades comerciais foram afetadas.
Sputnik
Segundo o BIS, foi determinado que essas entidades estão agindo "contra a segurança nacional ou os interesses da política externa dos Estados Unidos". Na lista ainda aparecem empresas de Finlândia, Alemanha, Omã, Paquistão e Emirados Árabes Unidos.
Entre as empresas russas afetadas estão Dvice Consulting, Grant Instrument, SMT-iLogic, Streloy e a VSMPO-AVISMA Corporation PJSC.
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Sanções econômicas à Rússia tiveram efeito oposto ao esperado

O sufocamento econômico é uma das principais práticas dos EUA contra quem não segue à risca a cartilha de Washington. No entanto, até o momento, embora a Rússia seja o país mais sancionado do mundo, as sanções americanas contra Moscou não tiveram o efeito esperado. O país conseguiu transferir o foco de suas exportações para outras nações e viu seu produto interno bruto (PIB) crescer acima do esperado no primeiro semestre de 2023.
"Em geral, podemos dizer que a fase de restauração da economia russa está concluída. Resistimos às pressões externas absolutamente sem precedentes, às sanções de algumas elites dominantes do chamado bloco ocidental", afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, na última semana.

"Inicialmente estavam previstos alguns pontos negativos, mas depois a previsão foi corrigida — era esperado 1,2%, mas, na verdade, ultrapassamos esse nível, e até o final do ano o crescimento do PIB poderá atingir 2,5% ou mais — 2,8%."

Por outro lado, analistas financeiros veem com preocupação o ritmo da economia americana, em especial o crescimento da dívida nacional dos EUA, que ultrapassou pela primeira vez a casa dos US$ 33 trilhões (aproximadamente R$ 160 trilhões).
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