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EUA estão indo para uma nova crise 15 anos após a crise de crédito de 2008?

O economista e autor dr. Jack Rasmus, o cofundador da Prochain Capital David Tawil e o estrategista-chefe de mercado na BubbaTrading.com Todd "Bubba" Horwitz lançaram dúvidas sobre as alegações do governo dos EUA sobre o boom econômico.
Sputnik
Os EUA podem estar se encaminhando para uma turbulência econômica novamente 15 anos após a crise financeira de 2008 ter abalado o país, afirmam os três especialistas.
Enormes resgates financiados pelos contribuintes de bancos considerados "grandes demais para fracassar" foram acompanhados por medidas de austeridade do governo que cortaram os gastos sociais e provocaram agitação em todo o Ocidente.
O economista Jack Rasmus afirmou à Sputnik que a resposta do governo às crises era dar com uma mão e levar com a outra, jogando as pessoas de volta à pobreza.

"Durante a crise da COVID-19 e o fechamento, foram criados certos programas, programas sociais, em outras palavras, para evitar que o país caísse totalmente", disse Rasmus, acrescentando que esses programas sociais foram retirados.

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Logo que pareceu que a economia estava reabrindo, os democratas dos EUA começaram a mudar os gastos dos programas sociais para subsidiar o investimento corporativo.
Ele ressaltou que o ex-presidente dos EUA Barack Obama usou o mesmo truque de mão após a crise de 2008-2009.

"Então eles dão com uma mão durante a crise e, quando a crise termina, eles retomam."

E é a mesma situação com Biden. Desta vez, eles gastaram mais de US$ 2 trilhões em programas sociais: desemprego, benefícios e cheques, creches e assim por diante, US$ 2 trilhões, apontou o economista.
Ao mesmo tempo, outro especialista, o administrador de patrimônios David Tawil, disse à Sputnik que, enquanto o Reserva Federal dos EUA estava tentando criar uma nova crise de crédito para controlar a inflação aumentando as taxas de juros, isso só teria efeito quando o dinheiro restante do estímulo da COVID-19 que o Fed imprimiu tivesse sido gasto.

Enquanto especialista em mercado, Todd "Bubba" Horwitz afirmou que um grande problema era a "mídia mentirosa" que "lhe dava informações falsas junto com o presidente que, com seus novos anúncios comerciais, dizia que ele fez um ótimo trabalho pela economia".

Assim, ele disse que a inflação oficial de 3,7% era uma "piada ridícula", e a taxa real era de cerca de 20%.

"A comida continua a subir, o petróleo bruto continua a subir, a gasolina na bomba continua a subir, o aquecimento continua a subir, os custos de emprego continuam a subir. A 'bidenomia' é um fracasso total, como é toda a administração, de cuidar da economia", acrescentou.

Ele também lançou dúvidas sobre as perspectivas econômicas da Casa Branca, observando que os números reais e os fatos não correspondem ao que o governo dos EUA diz.
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