Panorama internacional

Ações dos EUA só estimulam cooperação entre Moscou e Pyongyang, diz especialista chinês

Os Estados Unidos, com suas ações, ajudaram a fortalecer a cooperação entre Moscou e Pyongyang, segundo especialistas, citados pelo jornal estatal chinês Global Times.
Sputnik
O presidente russo, Vladimir Putin e o líder norte-coreano Kim Jong-un mantiveram conversações bilaterais na cidade de Vostochny, na Rússia, na manhã desta quarta-feira (13).
De acordo com o ex-editor-chefe do Global Times, Hu Xijin, após uma reunião entre os líderes dos dois países, a cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte provavelmente se fortalecerá, e ambos os lados podem obter um do outro o que querem.
Ele também relembrou como a Rússia já foi membro do G8 há alguns anos a Coreia do Norte realizou cúpulas com os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
Mas agora "a Rússia tornou-se novamente uma inimiga dos EUA e do Ocidente", e a Coreia do Norte também voltou ao papel de inimiga dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

"Isso não pode ser explicado apenas pelos erros da Rússia e da Coreia do Norte. Em grande medida, os EUA recriaram uma Rússia hostil e uma Coreia do Norte hostil", diz Hu Xijin.

Por sua vez, Li Haidong, professor da Universidade de Relações Exteriores da China, falando sobre o aprofundamento dos laços entre a Rússia e a Coreia do Norte, observa que os Estados Unidos "colhem o que semearam" porque essa cooperação mais estreita "é o resultado de exercícios militares frequentes entre a Coreia do Sul e os EUA".

Ao mesmo tempo, Song Zhongping, um especialista militar chinês e comentarista de TV, ressaltou que as sanções dos EUA não apenas aproximaram a Coreia do Norte e a Rússia, mas até "as levaram a criar uma aliança estratégica".

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