O Ministro da Economia, Comércio e Indústria, Yasutoshi Nishimura, e outros ministros deverão visitar homólogos em Londres, onde confirmarão a cooperação na construção e operação de um protótipo. Londres e Tóquio partilharão conhecimentos, com o objetivo de operar comercialmente os reatores num futuro próximo, relata o Nikkei Asia.
Espera-se que o HTGR contribua para a neutralidade carbônica, uma vez que podem produzir hidrogênio e também gerar eletricidade. Os Estados Unidos, a China e outras nações também estão desenvolvendo a tecnologia, com Pequim desenvolvendo protótipos HTGR desde 2021.
A maioria das usinas nucleares emprega reatores de água leve, enquanto os HTGR usam gás hélio. Uma vantagem é que eles podem produzir hidrogênio, além de gerar energia pela decomposição térmica da água em temperaturas de até 900° C, analisa a mídia.
Tóquio vem desenvolvendo a tecnologia nas instalações da JAEA na província de Ibaraki desde a década de 1990 e gerou temperaturas mais altas do que os protótipos em outros países. O Reino Unido espera que seja mais fácil gerar hidrogênio utilizando HTGR com a tecnologia japonesa de alta temperatura.
A JAEA ajudou no plano de desenvolvimento britânico, que está dividido em três fases: a primeira a investigação inicial, a segunda o projeto preliminar e a terceira fase o desenvolvimento do protótipo do reator.
Os métodos de produção barata de hidrogénio em grande escala não foram completamente estabelecidos, mas os HTGR podem ser a chave.
Desde a crise ucraniana, os preços dos combustíveis fósseis dispararam, ajudando a impulsionar o movimento global para a criação de fontes de energia limpa, como os HTGR e, no futuro, os reatores de fusão nuclear.