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Advocacia do Senado autoriza CPI a propor delação premiada a Mauro Cid

Outros investigados que poderão fechar acordos de delação são Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o hacker Walter Delgatti Neto.
Sputnik
Em parecer divulgado na tarde desta terça-feira (29), a Advocacia do Senado Federal autorizou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do dia 8 de janeiro a realizar acordos de delação premiada com investigados.
Um dos nomes autorizados é o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Cid é um elemento central nas investigações que envolvem Bolsonaro. Ele está preso desde maio por suspeita de envolvimento na adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente. Ele também é investigado por envolvimento na venda ilegal de joias dadas ao governo brasileiro por autoridades estrangeiras durante a gestão Bolsonaro. Ademais, ele é alvo de quatro pedidos de quebra de sigilo (telefônico, telemático, bancário e fiscal) protocolados pela CPI do 8 de Janeiro.
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Com a autorização para o acordo de delação, a Advocacia do Senado dá margem aos planos da relatora da comissão, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que vinha sugerindo propor a colaboração aos investigados.
Além de Cid, outros nomes que estão no radar da senadora, segundo o portal Metrópoles, para possíveis acordos de delação são: Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o hacker Walter Delgatti Neto.
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