Panorama internacional

Mídia: Berlim quer apertar controle de investimentos na Alemanha em meio à competição com a China

Um documento revisto por mídia britânica implicaria maior fiscalização sobre os detalhes dos investimentos que são feitos na Alemanha, particularmente na área da pesquisa de segurança crítica.
Sputnik
Robert Habeck, ministro da Economia da Alemanha, quer tornar mais rígido o processo de análise de investimentos estrangeiros com uma nova lei que visa a aumentar a segurança econômica, segundo um documento do ministério visto no domingo (20) pela agência britânica Reuters.
"As análises de investimentos ganharam enorme importância na Alemanha, na Europa e internacionalmente nos últimos anos", diz o documento.
Como parte da lei em consideração, os investimentos seriam fiscalizados e um investidor ganharia acesso às mercadorias ou tecnologias de uma empresa nacional por meio de acordos contratuais, em vez de adquirir ações com direito a voto, que já são sujeitas a controle regulatório suficiente.
Além disso, o ministério está considerando a possibilidade de verificar a importância da segurança de novas fábricas construídas na Alemanha por empresas estrangeiras, e também a necessidade de examinar os acordos de cooperação para a pesquisa de segurança crítica.
Panorama internacional
Ministra alemã insta empresas de telecomunicações locais a pararem de usar equipamento da Huawei
Em uma entrevista divulgada na sexta-feira (18) pelo jornal alemão Handelsblatt, a ministra do Interior da Alemanha reprovou as provedoras de telecomunicações do país por seguirem usando equipamento da empresa chinesa Huawei em suas redes 5G.
Tais passos refletem um impulso mais amplo no Ocidente para reduzir a dependência estratégica da China. A forte dependência das economias ocidentais da chinesa tem levado muitos decisores políticos dos primeiros a referir cada vez mais uma estratégia de "desarriscamento", ou redução das ligações através da diversificação, em vez da mais agressiva abordagem de "desacoplamento" de Pequim.
Antes disso a chinesa Cosco comprou, com a aprovação de Berlim, uma participação em um terminal de mercadorias em Hamburgo, o maior porto do país.
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