Panorama internacional

Turquia não busca alternativas para o acordo de grãos, diz fonte da Defesa do país

Ancara procura apoiar o transporte de grãos com base no acordo que expirou recentemente, segundo fonte do Ministério da Defesa Nacional da Turquia.
Sputnik
A Turquia tem como objetivo retomar o acordo de grãos, e não trabalhar em rotas alternativas, indicou uma fonte do Ministério da Defesa Nacional do país.
"Expressamos desde o início nossa posição da forma mais clara e precisa possível. Existe um corredor de grãos, que já provou sua eficácia e utilidade. Em quase um ano, 33 milhões de toneladas de grãos foram entregues aos países necessitados. Estamos nos esforçando para reativar essa iniciativa de grãos. Além disso, não há nenhum outro trabalho sendo feito de nossa parte", afirmou a fonte.
A fonte também explicou que vários países estão trabalhando em rotas alternativas, sem revelar quais.
"Estamos acompanhando esse processo de perto. Uma questão importante nesse processo é garantir a passagem segura de navios mercantes pelo estreito [de Bósforo]. Não estamos falando de nenhum problema relacionado à passagem de navios pelo estreito", disse ele.
Moscou está estudando ativamente alternativas para a Iniciativa de Grãos do Mar Negro em contato com parceiros, disse anteriormente Aleksei Yerkhov, embaixador da Rússia na Turquia.
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A Iniciativa de Grãos do Mar Negro, mediada pela Turquia e pela ONU, que previa um corredor humanitário para permitir as exportações de grãos ucranianos no ano passado, expirou em 18 de julho, depois que a Rússia não renovou sua participação no acordo. Moscou explicou que a provisão do acordo de facilitar as exportações russas de grãos e fertilizantes não foi cumprida.
A Convenção de Montreux sobre o Regime dos Estreitos de 1936 garante a liberdade de passagem pelos estreitos de Bósforo e Dardanelos para navios mercantes tanto em tempos de paz como de guerra. O documento limita o período de permanência no mar Negro de navios de guerra de Estados não pertencentes ao mar Negro a três semanas. Em situações de emergência, a Turquia tem o direito de proibir ou restringir a passagem de navios militares pelo estreito.
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