Panorama internacional

Décadas depois, EUA dizem ter destruído seu último estoque de armas químicas

O presidente norte-americano disse que isso "nos deixa um passo mais perto de um mundo livre dos horrores das armas químicas", cujo respectivo tratado obriga os EUA a fazer isso até o final do terceiro trimestre de 2023.
Sputnik
Os EUA destruíram o último de seus estoques declarados de armas químicas, anunciou na sexta-feira (7) o presidente Joe Biden.
"Hoje, tenho o orgulho de anunciar que os Estados Unidos destruíram com segurança a última munição desse estoque, o que nos deixa um passo mais perto de um mundo livre dos horrores das armas químicas", disse Biden em uma declaração da Casa Branca.
Segundo a agência britânica Reuters, os EUA estão destruindo seus estoques remanescentes no Depósito Químico de Pueblo do Exército dos EUA em Pueblo, Colorado, e no Depósito do Exército de Blue Grass (BGAD, na sigla em inglês) em Richmond, Kentucky.
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Como parte da Convenção sobre Armas Químicas, que foi ratificada pelo Senado dos EUA em 1997, os EUA e outros países signatários são obrigados a destruir seus estoques de armas químicas até 30 de setembro de 2023.
O estoque de armas de guerra química dos EUA chegou a quase 40.000 toneladas em 1968, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país norte-americano.

Biden sobre Xi

Em uma entrevista na sexta-feira (7) à emissora norte-americana CNN, Biden também contou que advertiu Xi Jinping, seu homólogo da China, a "ter cuidado" com o presidente russo Vladimir Putin por Pequim depender de investimento ocidental.
"Eu disse: isso não é uma ameaça. Trata-se de uma observação", de acordo com Biden.
"Desde que a Rússia entrou na Ucrânia, 600 corporações americanas se retiraram da Rússia. E você me disse que sua economia depende de investimentos da Europa e dos Estados Unidos. E tome cuidado. Tenha cuidado", apontou ele.
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