Panorama internacional

Aliados dos EUA pressionam Biden para acelerar a adesão da Ucrânia à OTAN, diz mídia

Alguns países da OTAN estão pressionando o presidente dos EUA, Joe Biden, para acelerar a adesão da Ucrânia à aliança, informou o The New York Times.
Sputnik

"Entre os aliados está começando um debate, eles estão pressionando Biden a apoiar um caminho muito mais rápido e mais confiável para a adesão da Ucrânia", escreve o jornal.

Como observa o artigo, Biden encara essa questão com cautela, pois não quer envolver a OTAN em um conflito direto com Moscou. Assim, dado o desejo do presidente dos EUA de não permitir divisões na aliança e seu mantra sobre a necessidade de "evitar uma Terceira Guerra Mundial", todas as opções para a admissão da Ucrânia à OTAN envolvem custos significativos, acredita o New York Times.
Além disso, escreve o jornal, citando alguns representantes da administração Biden, alguns aliados da aliança consideram necessário estabelecer um cronograma e apontar os objetivos específicos para o ingresso da Ucrânia na OTAN, mas somente após o fim do conflito com a Rússia.
Muitos países-membros da Aliança Atlântica querem mostrar uma posição firme sobre a adesão da Ucrânia à aliança durante a cúpula em Vilnius. No entanto, a Alemanha, observa a publicação, tem uma posição cautelosa sobre esta questão, e alguns outros países expressam dúvidas sobre se a Ucrânia estaria em condições para aderir à organização.
Anteriormente, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky disse que a Ucrânia espera receber um convite claro para aderir ao bloco na cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, em julho.
Segundo ele, as Forças Armadas da Ucrânia estão desapontadas com o fato de seu país ainda não ter recebido uma resposta positiva definitiva sobre a adesão à União Europeia e à OTAN.
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